Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Eduardo Batista
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Orientador(a): |
Santos, Branca Maria de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/655
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Resumo: |
Este é um estudo descritivo acerca da avaliação cinética e postural de pacientes portadores ou não da deformidade escoliose, atendidos pelo programa de Fisioterapia da FESURV - Universidade de Rio Verde-GO. A amostra foi constituída de 31 pacientes, com ou sem diagnóstico clínico de escoliose, atendidos nos setores de Posturologia e Reumatologia, respectivamente. Os pacientes foram avaliados segundo um formulário contendo dados de identificação, dados relacionados à escoliose, indicativos de dor, prática de atividades físicas, avaliação física e postural e dados dos movimentos de deslizamento lateral da pelve, com o objetivo de buscar diferenças entre os grupos estudados. O perfil geral dos pacientes caracterizou-se, predominantemente, por indivíduos do sexo feminino (87,1%), escolióticos (71,0%), com idades variando entre 50 e 60 anos (41,9%) e sedentários (74,2%). Ao teste de flexão anterior do tronco para a verificação da gibosidade, 26 (83,5%) pacientes apresentaram-na, sendo 24 (77,4%) pacientes escolióticos na região torácica ou lombar, e 2 (6,5%) pacientes não escolióticos na região lombar do lado esquerdo. Dos pacientes escolióticos, 4 (13,0%) apresentaram gibosidade na região lombar, e 20 (64,5%) na região torácica. Quanto à gibosidade no grupo dos escolióticos, 10 (32,3%) foram no lado direito e 14 (45,2%) no esquerdo. Evidenciaram-se diferenças entre os dois grupos com relação aos apoios podais e à região da pelve, onde os apoios podais dos não escolióticos eram simétricos com a pelve preferencialmente antevertida, e os escolióticos com apoios podais assimétricos e pelve elevada à esquerda, caracterizando o desvio lateral da pelve. Estatisticamente, os pacientes que apresentaram gibosidade à direita desenvolveram maior amplitude de movimento bilateral no deslizamento pélvico quando comparados aos pacientes com gibosidade à esquerda, independente da região da coluna vertebral na qual a deformidade se manifestava. Observou-se, portanto, que os pacientes escolióticos, pela assimetria dos apoios podais e da pelve em elevação, apresentam maiores alterações nos movimentos de deslizamento pélvico quando comparados aos não escolióticos. |