Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lourenço, Carla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário Augusto Motta
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/147
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Resumo: |
O tiro esportivo desenvolve nos praticantes habilidades como destreza, concentração e equilíbrio.O atirador precisa decontrole motor e psicológico para execução dos fundamentosdesse esporte. A estabilidade do atleta de tiro depende da resistência deste contra perturbações internas e externas que afetem seu equilíbrio. Esseestudo teve como objetivo avaliaro controle postural e o sistema vestíbulo-oculomotorde atletasatiradoresde pistola e verificar as relaçõesdestes com a experiência atlética dos voluntários. Essa análise descritiva foi aprovada pelo CEP intitucional. Foram avaliados8atletas da modalidade pistolacom idade média de 37 anos(dp± 8,11),afiliados à Confederação Brasileira de Tiro Esportivo e residentes na cidade do Rio de Janeiro. Para coleta de dados, utilizou-se prontuáriode caracterização sócio demográfica; sistema de videonistagmoscopia computadorizada;estabilometria associada a um simulador de tiroeoquestionário de experiência atléticaACSI-28BR.A estatística foi feitaatravés do testes ANOVAe Post-hoc. Como resultados sóciodemográficos relevantes observou-se que todos os voluntários eram destros;metade deles atira com os dois olhos abertos;14 anos (dp±9) como tempo médio de prática no tiroe média de 14 horas de treino semanal (dp±13). Metade relatou lesão associada ao tiro já compensada. O ACSI-28BR indicou copingmédiode 39,7 (dp±7,3) pontos entre os atletas.Naestabilometria foi observada correlação nas velocidades de deslocamento do centro de pressão nos planos ântero-posterior emedio-lateral.Não houve correlação siginificativa entre parâmetros estabilométricos, dadossóciodemográficos e o questionário ACSI-28BR.À videonistagmoscopia, nenhum atleta apresentou alteração patológica, apenas achados fisiológicos como sacadas corretivas, atraso no reflexo vestíbulo-ocular e nistagmo horizontal em 3 atletas, respectivamente.Concluiu-se que os atiradores possuem controle postural com alterações significativas apenas para as velocidades de deslocamento do centro de pressão nos planos ântero-posterior e médio-lateral. O sistema vestíbulo-oculomotor se apresentou sem alterações funcionais para todos os voluntários e não mostrou correlação com o controle postural apesar dos achados fisiológicos ao QSM. A experiência atlética não se correlacionou ao controle postural dos atiradores, porém, os dados de coping sugerem alto risco de lesão associada ao tiro. |