Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Batista, Mariane Pires
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| Orientador(a): |
Romani-Dias, Marcello
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| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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| Departamento: |
Pós-Graduação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2225
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Resumo: |
Estudo divulgado em janeiro de 2017 pelo McKinsey Global Institute, sobre o impacto da automação e novas tecnologias (inteligência artificial, robótica, impressão 3-D) na força de trabalho global, revelou que pelo menos 30% das ocupações atuais são tecnicamente automatizáveis. A estimativa é de que a demanda por mão de obra em 2030 envolverá novos tipos de profissões que não existiam antes. Um desafio será assegurar que os trabalhadores tenham as habilidades e o suporte necessários para concluírem a transição para os novos empregos ou a manutenção para as modificações que vem ocorrendo nos atuais (MANYIKA et al., 2017). Nessa transição, a tendência é que as habilidades e capacidades necessárias também mudarão, exigindo mais habilidades sociais e emocionais, além de capacidades cognitivas mais avançadas, como pensamento crítico e analítico, resolução de problemas complexos, aprendizagem ativa, inteligência emocional e criatividade, portanto, habilidades humanas (FEM,2016). Neste contexto, o Fórum Mundial (2016) destaca que deve haver uma ação efetiva para desenvolver uma força de trabalho com habilidades futuras. O propósito desta pesquisa é identificar as principais habilidades humanas exigidas pelo mercado de trabalho contemporâneo e relacionar essas habilidades àquelas desenvolvidas por instituições de ensino superior credenciadas internacionalmente pela AACSB (Association to Advance Collegiate Schools of Business).Para tanto, foi realizado um qualitativo, por meio de revisão de literatura e realização de 20 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com gestores acadêmicos especialistas em acreditação, professores e alunos de escolas de negócios acreditadas e não acreditadas. Triangulamos a literatura, as entrevistas e o Relatório do Fórum Mundial (2018) para argumentar que escolas acreditadas internacionalmente desenvolvem em seus alunos habilidades humanas que são necessárias para os profissionais do século XXI, especialmente habilidades interpessoais, conceituais e analíticas – Soft Skills (KATZ, 1974; CLEARY FLYNN; THOMASSON ,2006). Ao cruzarmos os padrões de aprendizagem e ensino estabelecidos nas Acreditações AACSB foi possível identificar a congruência com as habilidades elencadas no FEM (2018). Assim, podemos inferir que as acreditações catalisam o desenvolvimento de tais habilidades, pois para a IESs manter a certificação é necessário garantir que a aprendizagem ocorreu. Em nosso estudo, trazemos três principais contribuições. A primeira diz respeito aos estudantes, que se beneficiarão do acesso aos tipos de habilidades que devem desenvolver como profissionais do futuro, e que terão uma maior base de conhecimento para escolher entre diferentes instituições de ensino, acreditadas ou não. A análise também colabora para as instituições educacionais, especialmente motivando-as a buscar acreditação de qualidade internacional e, independentemente da acreditação, a desenvolver habilidades em seus alunos que são realmente exigidas pelo mercado de trabalho. Como um terceiro ponto, apresentamos uma contribuição para o tema, estimulando uma discussão sobre acreditações internacionais e soft skills que trazem relações fundamentais entre seus elementos constituintes. |
