Desequilíbrio mastigatório e postural e a relação com a percepção de dores cervicais em pessoas com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fioco, Evandro Marianetti lattes
Orientador(a): Tonello, Maria Georgina Marques lattes
Banca de defesa: Quemelo, Paulo Roberto Veiga lattes, Zanela, Cesar Augusto Bueno lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/981
Resumo: As disfunções mastigatórias apresentam diversas manifestações clínicas e com com alta relevância de alterações posturais em pessoas com deficiencia visual. Este estudo tem como objetivo verificar o desequilíbrio muscular mastigatório, a postura e percepção de dores na região cervical em pessoas com deficiência visual. Participaram desta pesquisa 26 individuos de ambos os sexos com idade média de 31,92 anos apresentando deficiências visuais totais e parcial, submetidas a avaliações eletromiográficas (EMG) em diferentes condições clínicas associados a um questionário que identifica como a dor no pescoço afeta as atividades de vida diárias NDI (Neck Disability Index) e avaliação postural por meio da biofotogrametria. Os resultados mostram as principais alterações posturais, na vista anterior houve inclinação cervical à esqueda em 2,82 cm, na vista posteiror houve uma elevação de ombro esquerdo em relação ao direito em 9,15 cm, nas vistas laterais direita e esquerda houve uma flexo-extensão cervical de 2,44 cm da cabeça em relação a coluna cervival, uma hipercifose toráxica de 0,67cm, a população também apresentava uma diferença do alinhamento escapular do lado direito em relação ao esquerdo em 5,08 cm. Na avaliação EMG houve uma maior ativação da musculatura mastigatória do lado esquerdo, o NDI evidenciou uma incapacidade minima cervical em torno de 80%. O presente estudo teve como resultado alterações posturais e mastigatórias em todos voluntários, mas não houve correlação com a incapacidade cervical relacionada a dor no pescoço com base do teste [c2(1) = 1,578; p-valor=0,209], a um nível de 5% de significância.