Ações para a efetividade das ligações domiciliares à rede coletora de esgotos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sachet, Marlene Alves de Campos lattes
Orientador(a): Bilotta, Patrícia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2472
Resumo: O Código de Saúde do Estado do Paraná define que todas as habitações devem obrigatoriamente se interligar à rede coletora de esgoto quando esta estiver disponível. Entretanto, relatórios da Companhia de Saneamento do Paraná mostram que cerca de 20% das residências não têm sua ligação domicilar regularizada. O objetivo deste trabalho foi identificar ações para ampliar a efetividade das ligações às novas redes coletoras de esgoto. A metodologia empregada consistiu-se no levantamento e na avaliação das estratégias de intervenção socioambiental definidas no Termo de Referência e no Projeto Técnico de Trabalho Socioambiental (PTTS) utilizados para as contratações de serviços; na análise dos elementos registrados nos questionários, aplicados na abordagem para sensibilização ambiental; e na comparação dos custos adicionais aplicados nas contratações dos serviços socioambientais do programa “Se Ligue Na Rede”, elaborado pela companhia de saneamento do Paraná. Os resultados mostram que as estratégias utilizadas para a intervenção socioambiental apontam divergências, quando comparadas às ações, definidas no Termo de Referência e no PTTS, firmadas com a agência de fomento e o efetivamente executado pela companhia; os elementos socioambientais identificados nos questionários mostram que a maioria das comunidades estudadas vivem com até dois salários mínimos e que temas importantes como coleta, tratamento de esgoto e legislação que obriga o cliente a se interligar ao sistema de esgoto são desconhecidas por boa parte dos entrevistados; A análise dos custos adicionais investidos para a concientização dos clientes, que não responderam prontamente ao programa, apontam uma variação significativa dos valores praticados entre a primeira e a última contratação, onde destaca-se os serviços de abordagens domiciliares para vistorias técnicas ambientais. A análise dos resultados leva à conclusão de que o programa “Se Ligue na Rede” não se enquadra como um projeto socioambiental, pois os serviços não são realizados conforme planejado, predominando a realização das abordagens para vistoria técnica ambiental; há a necessidade da Companhia reavaliar as estratégias definidas para cada serviço socioambiental registrado nos documentos estudados, a fim de se obter uma gestão mais efetiva dos serviços para o atingimento da meta de ligações corretas; Instigar a mobilização social para a participação social desde a identificação das necessidades, a execução da obra civil, até a liberação das ligações prediais; Abrir canais mais efetivos de comunicação com a sociedade permitindo à Companhia aprender o que comunidade pensa e quer; Desenvolver as atividades de educação ambiental considerando sempre a realidade e cultura local e os cuidados com a preservação da bacia hidrográfica onde estão inseridos.