Avaliação fotoelástica do implante transmaxilar com múltiplos munhões protéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Balluta, Alexandra lattes
Orientador(a): Zielak, João César lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Programa de Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2064
Resumo: A reabilitação dentária em uma maxila atrófica é um grande desafio para a odontologia. No intuito de facilitar a reabilitação da maxila atrófica um implante chamado de transmaxilar foi desenvolvido. O objetivo do trabalho atual foi avaliar por fotoelasticidade a distribuição de tensões ao redor do implante transmaxilar submetido a cargas axiais e oblíquas. Foram confeccionados 14 corpos de prova com conjuntos implantes transmaxilares e respectivos componentes protéticos em resina fotoelástica rígida. Três tipos de situações protéticas foram testadas: barra metálica pura (1), barra metálica adicionada de resina acrílica e dentes (fixa metaloplástica) (2), e barra metálica pura com projeções no sentido oclusal (3) para impedir o deslizamento à carga oblíqua. Os tipos protéticos 1 e 2 foram submetidos a cargas axiais e o tipo 3 a cargas oblíquas (20°), todos a 100, 200, 400 e 500 N. Todos os tipos protéticos foram carregados centralmente e em cantiléver. O carregamento compressivo (10 mm/min.) foi aplicado em uma máquina universal de ensaios, acoplada a um polariscópio com uma câmera fotográfica. Os testes foram repetidos 5 vezes no mesmo ponto, totalizando 140 testes por tipo protético, 420 no total, e 1680 imagens coletadas. Em cada imagem, a cor magenta das franjas foi selecionada e medida (pixels2 ), de acordo com protocolo validado previamente. Dentro das mesmas situações de carga (axial ou oblíqua) e tipos protéticos os dados foram submetidos ao teste de Shapiro Wilk, seguidos do teste LSD de Fisher ou Kruskal-Wallis (p<0,05). Na maior parte das situações observaram-se diferenças significantes de aumento na área de distribuição de tensões somente entre as cargas de 100 e 400 N, sendo que na carga axial centralizada e tipo protético 2 a diferença ficou entre as cargas 100 e 500 N. A situação de carga oblíqua centralizada não demonstrou diferença significante de distribuição de tensão entre nenhuma das cargas. Assim, pode-se concluir que a distribuição de tensões ao redor do implante transmaxilar favoreceu seu comportamento biomecânico, uma vez que, mesmo com uma relação direta entre carga e área de distribuição em algumas situações, prevaleceu a estabilidade da área de distribuição de tensões com o aumento da carga na maior parte das situações.