Alterações de expressão gênica induzidas pela administração intracerebroventricular de estreptozotocina em curto e medio prazo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Henrique Gulin de Carvalho e lattes
Orientador(a): Pincerati, Márcia Regina lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2286
Resumo: A estreptozotocina (STZ) quando administrada intracerebroventricularmente (icv) em animais causa sintomas muito similares aos observados na doença de Alzheimer, proporcionando um modelo animal para o estudo desta demência. Entretanto, o tempo de exposição a droga e as alterações moleculares decorrentes da exposição a STZ são exemplos de variáveis que precisam de estudos mais aprofundados para uma padronização deste modelo e maior conhecimento das bases moleculares associadas ao declínio cognitivo. Para o presente trabalho foram escolhidos genes candidatos envolvidos com neuroinflamação e ativação da micróglia (Cx3cl1 e Il-1β) e estresse oxidativo e morte neuronal (Gpx4). A expressão destes genes foi analisada em dois contextos temporais, com e sem a aplicação da STZ, sendo em curto (1 mês) e médio prazo (4 meses). O RNA total do hipocampo dos animais foi extraído e a análise dos genes foi feita pela técnica de RT-qPCR. Como resultado foi verificado aumento na expressão do gene Il-1β no grupo eutanasiado 1 mês após a aplicação de STZ. O gene Gpx4 também apresentou alteração de expressão, com diminuição de sua expressão apenas após quatro meses da injeção de STZ. O gene Cx3cl1 apresentou diferenças entre os grupos experimentais do grupo eutanasiado 1 mês após a aplicação de STZ e entre os grupos sem aplicação de STZ com 1 mês e quatro meses. Dessa forma, conclui-se que existe um efeito temporal associado a expressão diferencial dos genes estudados, havendo um aumento de expressão de genes associados à neuroinflamação no início do processo neurodegenerativo, com posterior diminuição. Também há um aumento da expressão de genes associados ao controle do estresse oxidativo com a progressão da neurodegeneração.