Avaliação do extrato etanólico das folhas de Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) sobre a expressão dos genes C3, CAT, GPx e BDNF em um modelo animal de neurodegeneração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lira, Gilvana Scoculi de lattes
Orientador(a): Pincerati, Márcia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2270
Resumo: A Doença de Alzheimer (DA) é doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta por meio do declínio cognitivo global, principalmente sobre as funções de memória. Os prejuízos associados à DA estão relacionados a lesões celulares provenientes de danos oxidativos e neuroinflamação. Considerando que a DA é uma doença ainda sem cura, a busca por terapias alternativas que atuem na redução dos prejuízos associados à doença pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Dessa forma, este estudo teve como objetivo a avaliação do potencial neuroprotetor do extrato etanólico das folhas de Eugenia uniflora L. em um modelo animal de neurodegeneração associado à DA, por meio da análise de expressão de quatro genes associados com neurogênese e plasticidade sináptica – fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF), inflamação – C3 e estresse oxidativo – glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT). Para os procedimentos experimentais, foram utilizados 18 ratos machos da linhagem Wistar divididos em quatro grupos. O grupo 1 (controle, n = 4), recebeu injeção intracerebroventricular (icv) de tampão citrato e etanol a 10% via oral (v.o.); o grupo 2 (n = 5) recebeu a administração icv de estreptozotocina (STZ) (3 mg/ kg) e etanol a 10% v.o.; o grupos 3 (n = 5) e o grupo 4 (n = 4) receberam a administração icv de STZ e foram tratados com o extrato de folhas de Eugenia uniflora L. v.o. nas concentrações de 300 mg/kg e 1000 mg/ kg, respectivamente. O tratamento com o extrato foi realizado durante um mês. O RNA total do hipocampo foi extraído utilizando o TRIzol™ Reagent em combinação com Kit de extração PureLink®RNA Mini Kit. As amostras de RNA foram convertidas em cDNA utilizando o kit GoScriptTM Reverse Transcriptase. A análise de expressão gênica foi realizada pela técnica de RT-qPCR. Os dados foram analisados utilizando o método comparativo de Ct (threshold cycle) para determinar os níveis relativos de expressão de mRNA. Os valores de quantificação relativa foram submetidos a ANOVA. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa da expressão relativa dos genes estudados nos grupos analisados. Apesar destes genes serem apontados como fortes candidatos a estarem associados à DA, os resultados encontrados no presente trabalho demonstraram que a injeção icv de STZ não leva à alteração da expressão dos genes BDNF, C3, GPx e CAT no período de quatro meses após a administração de STZ. Além disso, o tratamento com o extrato etanólico de Eugenia uniflora L. v.o não altera a expressão destes genes após três meses do fim do tratamento.