Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Statonato, Soraia Calderoni
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Orientador(a): |
Furlanetto, Ecleide Cunico
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação Mestrado Educação
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Departamento: |
Departamento 1
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/186
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo analisar o processo de formação profissional de professores coordenadores de oficinas pedagógicas (PCOP), os quais desenvolvem práticas de formação continuada no contexto de um programa do governo estadual de São Paulo – o Programa Ler e Escrever. Nesta perspectiva, buscamos compreender como os professores coordenadores das oficinas pedagógicas se tornaram formadores; verificar qual é o papel do professor coordenador da oficina pedagógica, na percepção desses professores; identificar que formação os professores coordenadores das oficinas pedagógicas receberam da Secretaria Estadual de Educação para se tornarem formadores e averiguar como os estes vêem a formação que recebem da SEESP para atuarem como formadores. A justificativa para esta pesquisa decorre do entendimento de que a exigência de um novo papel de professor não pode ser ignorada pelos profissionais que formam professores. Cada vez mais profissionais da educação são absorvidos pelas demandas de formação continuada de professores. Progressivamente, técnicos das secretarias de educação, diretores de escola, coordenadores das oficinas pedagógicas e professores passaram a assumir a formação de professores como uma de suas tarefas principais. Visando atingir o objetivo desta pesquisa, foram convidados cinco formadores atuantes em diferentes diretorias de ensino, com a função de professores coordenadores de oficinas pedagógicas, para responder a um questionário. Nele, esses profissionais discorreram sobre a relação entre o ser professor e o ser formador, o papel profissional que vêm desenvolvendo, a formação que recebem da Secretaria Estadual de Educação para se tornarem formadores e como vêem a formação que recebem no exercício dessas funções. O trabalho fundamentou-se teoricamente nas contribuições dos seguintes autores: Tardif (2004, 2002, 1999), Furlanetto (2003), Pimenta (1999), Nóvoa (1992) e Gilles Ferry (2004), dentre outros. Para a análise dos dados, adotamos os princípios da investigação qualitativa segundo Bogdan e Biklen (1994). Os resultados obtidos indicam que o principal motivo que conduziu os PCOPs ao exercício de sua função está vinculado ao reconhecimento profissional. Em suas atribuições cotidianas, nas Oficinas Pedagógicas, os "fazeres e saberes" aparecem como caminhos paralelos em seus processos de formação. No que se refere à formação propiciada pelo PROGRAMA LER E ESCREVER, nota-se, por uma série de contingências, uma prática reprodutivista – Técnico CENP para PCOP, PCOP para PC e PC para professores. Além disso, ainda que os professores coordenadores das oficinas pedagógicas considerem que a formação da SEE lhes dá subsídio prático e teórico, acreditamos que a formação dos PCOPs pouco contribui para que eles consigam desenvolver, junto aos PCs das escolas, um trabalho efetivo para melhorar a qualidade do trabalho pedagógico nelas desenvolvido. |