Mortalidade por causas externas: análise da ocorrência no período de 2008 a 2012 na microrregião de saúde de Franca – SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gimenes, Vanda Maria lattes
Orientador(a): Zaia, José Eduardo lattes
Banca de defesa: Delgado, Francisco Eduardo da Fonseca lattes, Andrade, Mônica de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/977
Resumo: As causas externas, que são os traumatismos, lesões ou quaisquer outros agravos à saúde, intencionais ou não, de início súbito e como consequência imediata de violência ou outra causa exógena configuram-se como um importante tema na área da saúde coletiva, adquirindo caráter epidêmico e convertendo-se em um dos problemas mais sérios de Saúde Pública no mundo. No Brasil, as causas externas representam a terceira causa mais frequente de morte, no entanto, em muitas áreas já representa a segunda causa de morte, mostrando uma tendência crescente. O presente estudo teve como objetivo identificar o perfil de mortalidade por causas externas na microrregião de saúde de Franca - SP. Para tal, optou-se por um estudo retrospectivo quantitativo de caráter descritivo. O cenário do estudo foi a microrregião de Franca, composta por 22 municípios. A coleta dos dados deu-se por meio de informações do SIM/DATASUS, referentes ao período de 2008 a 2012. Para análise estatística dos dados optou-se pelos testes Qui-quadrado e Odds Ratio. Os resultados apontaram um equilíbrio na distribuição das mortes por causas externas, que os óbitos por essas causas foram mais freqüentes em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos, com escolaridade ignorada, seguida daqueles entre 4 e 7 anos de estudos, de cor/raça preta, estado civil solteiro, e a causa mais comum de mortes os acidentes de transporte. Os resultados evidenciaram diferença estatisticamente significante nas mortes por causas externas entre indivíduos do sexo masculino, e entre os de cor/raça preta. Concluiu-se que os dados levantados, podem subsidiar políticas de atenção e prevenção às causas da violência, contribuindo assim, com a promoção da saúde da população estudada. Palavras-chave: mortalidade, causas externas, sistema de informação sobre mortalidade.