A evolução da mortalidade por causas externas no Brasil de 2006 a 2012

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ortiz, Dennys Ghenry Samillan lattes
Orientador(a): Andrade, Mônica de lattes
Banca de defesa: Ferraudo, Antônio Sérgio lattes, Figueiredo, Glória Lúcia Alves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/546
Resumo: As causas externas são a primeira causa de morte em nível mundial e a terceira causa de morte no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da mortalidade por causas externas no Brasil, no período de 2006 a 2012. Foram calculadas as taxas de mortalidade por causas externas por tipo, sexo, faixa etária, lugar de residência e ano de ocorrência, utilizando os dados de mortalidade obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e dados de população do IBGE. Os resultados apontam um aumento importante de 14,1% na taxa de mortalidade das causas externas no período estudado, passando de 68,7 óbitos/100.000 em 2006, para 78,4 óbitos/100.000 em 2012. Os adultos jovens de 20 a 29 anos de idade foram os mais acometidos pelas causas externas (27,3%). Entre as causas específicas, a taxa de mortalidade por homicídios teve um aumento de 10,5% no período estudado, passando de 26,6 óbitos/100.000 em 2006, para 29,4 óbitos/100.000. Houve um aumento de 19% na taxa de mortalidade por acidentes de transporte, passando de 19,9 óbitos/100.000 em 2006, para 23,7 óbitos/100.000 em 2012, entre os tipos de transporte, os acidentes de motociclistas tiveram aumento de 67,8%. A taxa de mortalidade por suicídios teve um aumento 15,0%, passando de 4,6 óbitos/100.000 em 2006, para 5,3 óbitos/100.000 em 2012, sendo a regiões Sul e Centro Oeste as que apresentaram as taxas mais elevadas. Houve aumento na taxa de mortalidade por quedas de 41,9%, de 4,2 óbitos/100.000 em 2006 para 6,0 óbitos/100.000 em 2012. Os resultados mostraram que no Brasil, no período estudado, houve aumento da taxa de mortalidade para todos os tipos de causas externas. O maior aumento da taxa de mortalidade foi por acidentes de transporte, dos quais os acidentes com motociclistas se destacaram, no entanto, o maior número de mortes por causas externas continua a ser por homicídios, seguindo a tendência de períodos anteriores.