Development of a natural biopreservant to soybean meal for feed

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bucholdz, Karine de Queiroga lattes
Orientador(a): Soccol, Vanete lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2553
Resumo: Os ingredientes vegetais e cereais entram em contato direto com desafios ambientais com possíveis contaminações microbiológicas durante o plantio, colheita, produção, armazenagem e no próprio transporte. Com isso, existe a necessidade de desenvolver alternativas de conservação para que seja possível disponibilizar produtos mais seguros sob o ponto de vista microbiológico. O presente estudo tem como objetivo desenvolver um bioconservante capaz de inibir o crescimento de Salmomella spp. em Farelo de Soja destinado à alimentação animal. A idéia em questão é a produção de bacteriocinas, ou seja, peptídeos ou proteínas biologicamente ativas que possuem ação bactericida e/ou bacteriostática. Foram utilizadas cepas de Lactobacillus na fermentação do melaço de soja. Para seleção das melhores cepas produtoras de bacteriocinas utilizou-se o método direto (“spot on the lawn”) e o método indireto (absorbância), onde o método direto mostrou que 57,15% dos Lactobacillus testados inibiram a S. choleraesuis e 28,60% a S. mbandaka. Já o método indireto mostrou que a inibição do patógeno foi de 48- 90% para S. choleraesuis e de 59-96% para S. mbandaka. Com isso, foi realizado o teste de verificação da produção de bacteriocina pelo método de disco difusão onde houve inibição utilizando o sobrenadante fermentado em melaço de soja 10ºBrix por 8 horas sendo o inóculo uma mistura de cepas de Lactobacillus. Zonas de inibição medindo 14mm foram observadas em placas inoculadas com S. choleraesuis e 7mm com S. mbandaka. O teste de sensibilidade com enzimas foi efetuado confirmando a natureza protéica como bacteriocina. O bioconservante foi então aplicado no Farelo de Soja em quantidades diferentes para avaliação do potencial de inibição. Verificouse que a quantidade mínima necessária para inibição da S. choleraesuis foi de 0,2% e para inibição da S. mbandaka foi de 0,4%. O bioconservante desenvolvido apresentou grande potencial para utilização em alimentos, além disso, o substrato utilizado tem baixo custo, tornando-se economicamente viável quando comparado com um caldo específico para o desenvolvimento de Lactobacillus (MRS) que é aproximadamente 160 vezes mais caro do que o melaço de soja.