Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martins, Luciane Müller
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Orientador(a): |
Karp, Susan Grace
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2606
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Resumo: |
Visando minimizar o impacto ambiental importante consequente ao uso indiscriminado de produtos químicos nas lavouras, cada vez mais bioinseticidas têm sido propostos para controle e manejo integrado de pragas. Apesar da comprovada eficiência de Bacillus thuringiensis nesses produtos, ainda existem limitações ao seu uso devido ao custo de produção e pouco conhecimento referente à utilização correta das formulações. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver um produto bioinseticida à base de Bacillus thuringiensis subsp. kurstaki HD-1, que atenda aos critérios de qualidade e que seja viável industrialmente. Foi avaliada inicialmente a influência da composição do meio de cultivo no crescimento e esporulação. A modificação da fonte de nitrogênio, acrescentando-se peptona ao extrato de levedura do meio original, não apresentou efeito significativo. Já a modificação da fonte de carbono de glicose para sacarose resultou em esporulação significativamente maior (4,83.108 UFC/mL) em frascos agitados. Para o cultivo em garrafões de 5 L comparando glicose e sacarose, não houve diferença entre as concentrações máximas de esporos obtidas nos dois meios, entre 2.107 e 3.107 UFC/mL após 34h, no entanto, verificouse que não houve consumo da sacarose pelo micro-organismo. Em biorreator de bancada (7,5 L) em batelada utilizando-se glicose como fonte de carbono, o pico de esporulação ocorreu em 30 h (4,83.1010 UFC/mL). Já em batelada alimentada com glicose, utilizando-se o mesmo meio, obteve-se valor máximo de esporulação após 72 h de cultivo (4,44.1012 UFC/mL). Foi observada em gel de eletroforese a presença de proteínas com pesos moleculares estimados em 70 kDa e 130 kDa, característicos das toxinas de interesse, visualmente em maior concentração nas amostras da batelada alimentada. Uma formulação foi proposta para o caldo concentrado de Bacillus thuringiensis subsp. kurstaki HD-1 produzido em batelada e batelada alimentada. As formulações foram testadas por meio de bioensaios com a lepidóptera Spodoptera frugiperda para verificação da concentração letal (CL50). A CL50 da formulação produzida em batelada foi 635.121 esporos/mL e da formulação de batelada alimentada foi 10.994 esporos/mL. |