Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Policarpo, Márcio Ronan
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Orientador(a): |
Maniglia, Fabíola Pansani
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Banca de defesa: |
Pina, Marina Garcia Manochio
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Lanchoti, José Antonio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3116
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Resumo: |
A cidade deveria ser como um palco para o convívio humano, lugar de encontro, troca de informações, cultura e lazer. Deveria ser uma ferramenta para a Promoção da Saúde na criação de um ambiente favorável para que as pessoas possam viver vidas saudáveis. Trata-se de um estudo transversal, exploratório e qualitativo, com o objetivo de analisar as perturbações ambientais na área urbana, com a finalidade de compreender a relação pessoas-cidade, identificando no espaço urbano a utilização das áreas verdes e as dedicadas ao lazer; verificando as condições de mobilidade urbana, acessibilidade e; detectando o acúmulo ou manejo de lixo. As perturbações ambientais na área urbana foram capturadas por fotografias realizadas no primeiro trimestre de 2019 de uma cidade do interior paulista. Os recortes de lugares e situações da cidade se limitaram a um determinado quadro escolhido, definido e ou observado pelos que a fotografaram. Esse material empírico foi analisado e discutido com a o referencial teórico da Promoção da Saúde e com os referenciais de Jan Gehl. A utilização das áreas verdes e de lazer parece bem restrita tendo em vista as condições das mesmas, seja pela falta, más condições ou más localizações delas, influenciando negativamente a cultura de uso desses espaços. Tendo como foco as pessoas, os pedestres, ciclistas e cadeirantes, a cidade, ao menos nesses recortes, se mostrou pouco convidativa para o passeio e para a locomoção. O lixo nos espaços públicos, por exemplo, pertence a todos e isso precisa ser discutido de modo coletivo. O fato de o lixo poder contaminar a água ou causar enchentes é importante, mas ele afeta ainda a locomoção segura de pedestres pelas calçadas. Evidenciou-se que na cidade tudo pode estar conectado. Espaços mais justos para todos serão positivos para a sociedade. Dar a oportunidade para as pessoas escolherem como é mais confortável e mais agradável se locomover, e poder fazer isso de maneira independente, poderia tornar a relação entre as pessoas e a cidade, mais amistosas. As cidades precisam ser de fato das pessoas. Feitas por elas, pra elas. A presente pesquisa subsidia elementos para incentivar o debate coletivo e novas pesquisas sobre a relação entre pessoas e cidade, possibilitando reflexão sobre como e quanto o ambiente em que se vive pode contribuir para o empoderamento de pessoas para serem corresponsáveis no processo de planejamento, execução e avaliação das ações de sua cidade. Por fim, a cidade estudada se mostrou muito mais usada como lugar de transição do que de estar e os espaços verdes e de lazer sem função reforçam essa percepção capturada pelas fotografias. Palavras-chave: Cidades. Pessoas. Promoção da Saúde. Qualidade de vida. |