Mapeamento das pesquisas em educação matemática Inclusiva: a partir da criação e atuação do GT13 no SIPEM da SBEM

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Silva, Viviane Regina de Oliveira
• Orientador(a): Fernandes, Vera Maria Jarcovis
• Banca de defesa: Fernandes, Vera Maria Jarcovis , Curi, Edda , Iatecola, Amilton
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Cruzeiro do Sul
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós graduação em Ensino de Ciências e Matemática
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Formação de professores; Educação matemática; Inclusão; Aluno surdo; Deficiência auditiva
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2380

Esta pesquisa apresenta um levantamento sobre o que se tem discutido a respeito da inclusão da pessoa com deficiência na área de Educação, destacando sua relevância e contribuições para o ensino da Educação Matemática. Seu objetivo foi o de mapear os artigos apresentados no Grupo de Trabalho (GT) 13 Diferença, Inclusão e Educação Matemática e levantar quais focos temáticos, instituições envolvidas e as regiões as quais pertencem, assim como verificar se esses trabalhos permitem analisar como ocorre o processo de inclusão de crianças com deficiência auditiva no âmbito escolar, visto que 48% das produções acadêmicas publicadas, abordam questões relacionadas aos alunos com essa deficiência. O aporte teórico para esta investigação pautou-se nas contribuições de Fernandes (2011) e a fundamentação metodológica centrou-se nos estudos de Bardin (2011). Para tanto, realizamos um mapeamento das pesquisas apresentados no GT 13, nos eventos do Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIPEM) promovido pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) e entrevista semiestruturada com a coordenação do grupo. Dito isso, observamos que 95% das pesquisas publicadas foram realizadas no Brasil, sendo um contingente de 63% por instituições localizadas na região sudeste. Após o respectivo mapeamento, identificamos que os trabalhos analisados revelam a necessidade de cursos de formação de professores que atuam na educação inclusiva e que os relatos, vivências e discussões estão ainda em debate inicial entre os pesquisadores, de modo que não foi possível estruturar o processo de inclusão de alunos surdos ou deficientes auditivos. Concluímos ainda, não ser possível responder todas as indagações que conduziram esta pesquisa, entretanto reforçamos a importância do papel do pesquisador neste processo.