Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Heliel Ferreira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIBAN
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190873
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de situações de aprendizagem nas quais alunos surdos e alunos ouvintes podem trabalhar juntos com atividades matemáticas. Ele também visa compreender os processos de aprendizagem matemática que emergem durante a negociação das demandas dessas situações. Mais especificamente, centra-se nos conceitos de simetria e reflexão e nas interações de alunos com uma ferramenta digital, um micromundo matemático, no qual objetos geométricos são representados por tartarugas programáveis e seus movimentos na tela. O micromundo foi elaborado para permitir acesso para uma diversidade de maneiras de ver e sentir relações geométricas. Como fundamentação teórica, utilizou ideias de Vygotsky sobre a mediação e sobre como aprendizes sem acesso a um ou outro campo sensorial buscam superar esta ausência por meio de ferramentas substitutas. O estudo também foi guiado pela visão construcionista de Papert e especialmente sua crença que uma sintonicidade entre representações matemáticas e aspectos do corpo humano é importante em possibilitar aprendizagem matemática. Foi realizada uma pesquisa de caráter exploratório, com base nos métodos associados a Design Experiments, uma metodologia que tem como meta estudar os processos por meio do qual os aprendizes apropriam ideias matemáticas especificas, junto com as práticas e tarefas que sustentam estes processos. Um grupo de oito alunos da 6ª. Série participaram no estudo. Cinco dos alunos eram surdos ou tinham deficiência auditiva e três eram ouvintes. As análises exploraram como os alunos interagiam com as ferramentas do micromundo e as diferentes línguas pelas quais estas explorações foram mediadas, incluindo língua oral, língua de sinais, gestos e a linguagem de programação do micromundo. Os resultados indicam que todos os alunos ficaram envolvidos na apropriação de propriedades matemáticas associadas à transformação reflexão, com os significados expressos emergindo de suas tentativas de coordenar os diferentes recursos linguísticos com as manifestações físicas associadas aos movimentos dos objetos computacionais na tela e seus próprios corpos. |