Previsão da mortalidade materna, neonatal e infantil a partir de indicadores de água e saneamento: um estudo com dados nacionais de 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Caixeta, Nádia Camila Rodrigues Costa lattes
Orientador(a): Ramos, Salvador Boccaletti lattes
Banca de defesa: Maniglia, Fabíola Pansani lattes, Pires, Regina Helena lattes, Assunção, Argos Willian de Almeida lattes, Nascimento, Guilherme Batista do lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Doutorado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4119
Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre mortalidade materna, neonatal e infantil e indicadores de água e saneamento, usando dados nacionais de 2016 sobre 215 países. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo e ecológico realizado a partir de informações obtidas nos sites do Banco Mundial, sobre a taxa de mortalidade e no site do Índice de Desempenho Ambiental, sobre os indicadores de água potável e saneamento. Inicialmente foi realizada a análise descritiva e posteriormente um modelo de regressão binomial negativa validado para estimar a associação entre as taxas de mortalidade e indicadores de água e saneamento. Resultados: A análise do conjunto de dados de 2016 permitiu apontar que a África Subsaariana é a região que apresenta a maior média da taxa de mortalidade materna (448 óbitos por cem mil nascidos vivos), neonatal (26 óbitos por mil nascidos vivos) e infantil (69,6 óbitos por mil nascidos vivos). As regiões da América Latina, Ásia, Caribe, Oriente Médio e África do Norte, Pacífico e África Subsaariana apresentam valores distantes do cumprimento da meta estabelecida para mortalidade materna (70 óbitos por cem mil nascidos vivos). Para mortalidade neonatal e infantil, as regiões que ainda não alcançaram a meta de 12 óbitos por mil nascidos vivos e 25 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente, foram Ásia, Pacífico e África Subsaariana. A regressão binomial negativa foi capaz de prever e validar o grande efeito (R2 superior a 0,64) que o aumento de casas com acesso a rede de esgoto, o aumento de esgoto tratado e a redução da falta de acesso a água potável, exerceu na redução das taxas de mortalidade. Conclusão: As associações entre a mortalidade e os indicadores de água potável e saneamento sugerem haver sinergia entre eles de maneira que a melhoria nos indicadores de um ODS pode ter como consequência a melhoria automática dos indicadores do outro ODS o que pouparia tempo e recursos. Espera-se que os modelos estatísticos estudados podem servir de ferramentas para auxiliar na tomada de decisões de gestores e outros interessados no cumprimento da Agenda 2030. Palavras-chave: Água. Mortalidade Infantil. Mortalidade Materna. Mortalidade Neonatal Precoce. Saneamento.