Programa de reabilitação pulmonar na promoção de saúde de crianças com asma brônquica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Reis, Juliana Ribeiro Gouveia lattes
Orientador(a): Tonello, Maria Georgina Marques lattes
Banca de defesa: Pessoa Filho, Dalton Miller lattes, Quemelo, Paulo Roberto Veiga
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/563
Resumo: A asma é uma doença crônica de grande prevalência na infância, que provoca limitação da capacidade física, por isso a elaboração de um programa de condicionamento físico, incluindo a reabilitação pulmonar, deve ser considerada essencial. Este estudo teve como objetivo aplicar um programa de exercícios respiratórios com sessões de curta duração e verificar os efeitos deste programa na mecânica ventilatória e possíveis alterações na percepção de qualidade de vida de crianças com asma. Participaram deste estudo 12 crianças, de ambos os sexos, com diagnóstico de asma leve e moderada, com idades 7 e 11 anos. Esta pesquisa foi realizada no Centro Universitário de Patos de Minas - MG. O programa consistiu em 16 sessões com duração de 20 minutos, compostas por: alongamentos, exercícios respiratórios convencionais e lúdicos e intervenções educativas aos pais. Foram realizadas medidas de pressões respiratórias máximas, de pico de fluxo expiratório (PFE), capacidade inspiratória (CI) e a aplicação do Questionário de Qualidade de vida para crianças (PAQLQ-A) antes e após o término do programa. Os dados foram analisados através de média, desvio padrão e coeficiente de variação. Para a comparação dos dados foi utilizado o teste t de Student. A correlação entre a CI e as variáveis PEmax e PImax foi calculado pelo coeficiente de correlação de Spearman considerando p<0,05. Após oito semanas de treinamento observou-se uma melhora significativa nas variáveis respiratórias, a PImax inicial foi de -59,5 cmH2O para – 95,83cmH2O; a PEmax variou de 57,5 cmH2O para 69,0 cmH2O; o PFE foi de 204 L/min para 215 L/min e a CI aumentou de 1525 ml para 2235 ml. Houve uma correlação entre as varáveis CI final e PEmax final. A percepção de qualidade de vida dos participantes não alterou após o programa de treinamento. Concluiu-se que o programa de exercícios respiratórios realizados de forma presencial e com orientação domiciliar sob a supervisão dos pais, pode beneficiar crianças asmáticas e pode se incluído como um coadjuvante ao tratamento clínico da asma.