Geografia nos anos iniciais da educação básica: um estudo a partir de mapas da África elaborados por docentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Marcos Aurélio Soares da lattes
Orientador(a): Novaes, Adelina de Oliveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Educação
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4114
Resumo: O estudo da história e da cultura afrodescendente e indígena é obrigatório em todas as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras. Considerando que a geografia trabalhada de forma interdisciplinar pode contribuir para a construção de saberes sobre os aportes desses povos à constituição do Brasil, a pesquisa buscou explorar as formas como seis docentes de ensino fundamental representam graficamente o continente África. Como subsídio teórico, o estudo apoiou-se em referências do movimento de renovação da geografia (SANTOS, 1994; 2004; 2004; VESENTINI, 2001; 2002), da geografia escolar (CALLAI, 2005; 2010; 2011; CAVALCANTI, 2000; 2002; 2012), bem como na subjetividade social de docentes (JODELET, 2017; NOVAES, 2013; 2015; 2020; SERPA, 2019). Os participantes foram convidados a elaborar livremente um mapa da África por meio do aplicativo Canvas, e a responder um questionário por meio de aplicativo Google formulários. As informações produzidas foram sistematizadas e analisadas à luz da geografia crítica e evidenciaram mapas mudos, com poucas informações sobre o continente objeto do desenho. Tal ausência de elementos sobre África aponta para a necessidade de maior investimento na formação de docentes nos anos iniciais do ensino fundamental.