A prática do voluntariado e o significado de ser voluntário: um estudo à luz da teoria da comunidade de prática na rede feminina de combate ao câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Vilela, Juliana Souza lattes
Orientador(a): Nogueira, Eloy Eros da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2991
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar as práticas do voluntariado e o significado de ser voluntário à luz da teoria da comunidade de prática na Rede Feminina de Combate ao Câncer, no Hospital Erasto Gaertner, Comunidade de prática que concorre para estudarmos a teoria social da aprendizagem. A descrição das dimensões práticas e o significado permitiram analisar: o que, como, por que e qual o sentido de ser voluntário. Olhar o voluntário como membro de comunidades de prática, usando os fundamentos teóricos de Etienne Wenger e Jean Lave, é analisar as suas relações sociais, os conhecimentos gerados e o aspecto transformador da aprendizagem. Devido à pesquisa se referir a elementos que são construídos socialmente através da participação e interação de membros nas comunidades de prática. O método aplicado foi o da etnografia com observação participante. O cenário e os sujeitos da pesquisa foram os voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Hospital Erasto Gaertner. A análise dos resultados permitiu reconhecer as comunidades de prática na Rede Feminina de Combate ao Câncer e constatar que a aprendizagem que ocorre nas comunidades de prática transforma a identidade daquele que se torna participante e o seu membro. A pessoa muda a sua escala de valores, a maneira de ser, de ver o mundo e de se relacionar, ela nunca mais será a mesma. Os participantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer podem se tornar não somente voluntários no contexto do Hospital Erasto Gaertner, mas se tornam voluntários que estendem as suas práticas voluntárias para a vida, são agentes que multiplicam as aprendizagens das comunidades de prática para a sociedade. As práticas do voluntário e a vivência dentro do hospital que trata de uma doença grave é uma verdadeira escola da vida. O convívio com problemas centrais da vida humana: morte, doença, sofrimento, faz com que os voluntários ajam com e refinem seus sentimentos.