Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Zoz, Liliana Isabel Chitolina
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Orientador(a): |
Cardoso, Lígia A.
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2579
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Resumo: |
Os pigmentos carotenoides são moléculas de alto valor comercial por suas propriedades biológicas e sua aplicação nos mais diferentes ramos industriais, como corantes alimentares, suplementos farmacêuticos e cosméticos. A base de sua produção tem sido biotecnológica, visando a obtenção de um produto natural, diferente dos pigmentos sintéticos que não agregam valor nutricional ao produto em questão. A torularodina é um pigmento carotenoide que demonstra, in vitro, potencial antioxidante muito maior que o carotenoide mais conhecido, o β−caroteno, sendo sintetizada por leveduras vermelhas, mas principalmente por Sporobolomyces ruberrimus. Não há estudos encontrados, até então, verificando os efeitos teciduais desses pigmentos, in vivo, sob a forma de extrato bruto, que foi o objetivo deste trabalho. A utilização da biomassa fresca de Sporobolomyces ruberrimus diminuiria os custos de extração e purificação dos pigmentos por ela produzidos, como são utilizados os pigmentos carotenoides atualmente, além da diminuição do tempo de processamento. Foram utilizados para o experimento 50 animais fêmeas e 50 animais machos, os quais foram separados em grupos e receberam cinco dosagens diferentes (0 mg, 0,5 mg, 1,0 mg, 1,5 mg, 2,0 mg de pigmentos/ kg de peso do animal/ dia por 60 dias). Os animais foram eutanasiados para análise de órgãos como: fígado, rins, esôfago, estômago e intestino. Foi observada alteração nos tecidos, principalmente em tecido intestinal, ocorrendo um aumento da placa de Peyer, quando comparados ao grupo controle. Em tecido estomacal houve ulcerações. Fica evidenciado através desse estudo que a utilização da biomassa de Sporobolomyces ruberrimus sob a forma de extrato bruto não é adequada ao consumo, sugerindo-se que deva ser feita a extração e purificação dos pigmentos carotenoides por ela produzidos. |