Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Salvador, Evany Maira Espirito Santo
 |
Orientador(a): |
Cabral, Cristina Maria Nunes
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Fisioterapia
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/261
|
Resumo: |
O objetivo desta dissertação de mestrado foi de analisar as propriedades de medida da Escala Tampa de Cinesiofobia-11 versão português-brasileiro em pacientes com fibromialgia. Foram realizadas três avaliações: avaliação inicial (n=130), 15 dias após a avaliação inicial (n=54) e oito semanas após a avaliação inicial (n=51). Os dados coletados na avaliação inicial foram usados para avaliar consistência interna, validade de critério, validade de construto e efeitos teto e piso. Os dados da avaliação de 15 dias após para confiabilidade e erro de medida, e os dados após oito semanas para avaliar a responsividade. A Escala Tampa de Cinesiofobia-11 versão português-brasileiro teve consistência interna adequada (alfa de Cronbach=0,77 (alfa se item deletado: 0,74 a 0,77)), confiabilidade substancial (coeficiente de correlação intraclasse2,1=0,85 (intervalo de confiança a 95%: 0,75 a 0,90)), erro de medida bom (erro padrão de medida: 2,65 pontos (7,81%)) e menor mudança detectável de 6,16 pontos. Em relação à validade, a Escala Tampa de Cinesiofobia-11 teve correlação positiva e boa com a Escala Tampa de Cinesiofobia original (r=0,84, p<0,01), correlação positiva e moderada com a Escala de Pensamentos Catastróficos sobre a Dor (r=0,55, p<0,01), correlação positiva e fraca com a Escala Numérica de Dor (r=0,25, p<0,01), correlação positiva e moderada com o Inventário de Depressão de Beck (r=0,39, p<0,01) e não teve correlação com a Escala Funcional Específica do Paciente (r=0,11 p=0,23). Por fim, a Escala Tampa de Cinesiofobia-11 demonstrou-se pouco responsiva nos pacientes com fibromialgia com menos de 40% das hipóteses confirmadas. A Escala Tampa de Cinesiofobia -11 demonstrou ser consistente e confiável e pode ser utilizada na avaliação de pacientes com fibromialgia em ambiente clínico. Porém, não deve ser utilizada para avaliar os efeitos do tratamento nessa população de pacientes. |