Formação de professores de Letras: as crenças de um grupo de alunos sobre aprendizagem de língua inglesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bertucci, Marli Lorenzini lattes
Orientador(a): Júlio Gomes Almeida lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/206
Resumo: O objetivo deste trabalho foi identificar algumas crenças dos alunos de um curso de Formação de Professores - Letras – Português e Inglês - sobre o ensino e a aprendizagem de uma Língua Estrangeira. Desta forma busquei entender quais as maneiras que esses alunos consideram adequadas à aprendizagem dessa língua, estabelecendo relações com a formação inicial dessa graduação. Para atingir o objetivo busquei apoio em dois corpos teóricos: por um lado, o campo da Formação de Professores dialogando com autores como Nóvoa (1995);Josso (2004), Furlanetto (2003) e Tardif (2002) entre outros e por outro, no campo da Lingüística examinando os trabalhos de autores como: Almeida Filho (1993,1999,2001,2002), Barcelos(1999;2004), Feiman-Nemser & Floden (1986), Vieira-Abrahão(2001,2004) entre outros. Adotei a abordagem qualitativa de pesquisa e como procedimento de coleta de dados realizei uma revisão da literatura sobre formação de professores e sobre as crenças na aprendizagem de línguas, através da leitura de livros, artigos, teses e dissertações. Ouvi também dez alunos do curso de graduação em Letras por meio de um questionário composto por questões abertas, versando sobre o ensino e a aprendizagem de uma língua estrangeira. Recorri ainda a minha história de vida, buscando por meio da reflexão sobre a própria prática, compreender não apenas as crenças dos alunos, mas também as crenças que vêm orientando o meu percurso formativo. Foi possível considerar que algumas das crenças sobre a maneira ideal para se aprender uma língua estrangeira de maneira geral, não difere das crenças sobre como se aprende os conteúdos de outras disciplinas: é preciso ter, entre outras coisas, interesse, dedicação e metodologia adequada. Outra consideração importante é que as crenças apresentadas pelos alunos possuem relação com concepções de ensino e aprendizagem que foram construídas por cada um na convivência, no universo social, sobretudo na família e na escola. Pelo visto desempenha também papel importante na forma como esses alunos percebem a aprendizagem de língua, o entendimento da “a aprendizagem como um dom ” e também as dificuldades decorrentes da exclusão social.