Aprendizagem tecnológica de empresas no arranjo produtivo de louças em Campo Largo - PR o papel da interação universidade, empresa e governo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Neves, Pedro lattes
Orientador(a): Cunha, Sieglinde Kindl da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
-
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2824
Resumo: Este estudo tem como objetivo principal avaliar como a interação entre as empresas, as universidades e o governo contribui para a aprendizagem tecnológica do arranjo produtivo de louças de Campo Largo-PR. Foram revistos e discutidos os conceitos das teorias: neoschumpeteriana da inovação, a segunda revolução acadêmica do modelo da hélice tripla, sistema nacional de inovação, sistema setorial de inovação, arranjos produtivos locais, processos e mecanismos de aprendizagem. A dinâmica na inovação é dependente da aprendizagem tecnológica, exigindo interação entre os agentes para gerar, reproduzir e retroalimentar os processos. As externalidades dinâmicas positivas podem ser geradas pela formação de redes considerando o seu entorno, tais como o governo e as universidades. A metodologia aplicada foi o estudo de caso numa abordagem descritivo-qualitativa. As variáveis analíticas são baseadas no modelo da hélice tripla, para identificar a interação entre os agentes e a geração de aprendizagem tecnológica no APL. Como resultado a pesquisa identificou que na maioria das empresas predominam a gestão pela cultura de empresa familiar, ações individuais, valores e costumes que são passados de geração em geração. Há distanciamento das empresas dos demais agentes, sendo as pesquisas e convênios motivados por iniciativa dos professores e alunos. A distância geográfica e a falta de sintonia nos projetos também são identificadas como barreiras. Como motivadores estão a construção de um centro tecnológico da cerâmica e a participação num edital da FINEP, com aval de todos os agentes. A principal recomendação é a constituição, pelos empresários, de uma estrutura de governança no APL.