Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Casillo, Angela de Barros Correia
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Orientador(a): |
Janissek, Paulo Roberto
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2438
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Resumo: |
Resíduos da área da saúde representam grande risco de danos à população e ao meio ambiente, em função da sua diversidade, quantidade e periculosidade. Os pacientes diabéticos geram vários tipos de resíduos, entre eles os perfurocortantes e potencialmente contaminados, representados por seringas, agulhas, lancetas, fitas de glicemia capilar, frascos e canetas de insulina. Uma questão relevante é o manejo inadequado desses resíduos no âmbito domiciliar, que pode ocorrer principalmente pela falta de orientação e conscientização da população. O estudo teve como objetivo geral avaliar o manejo dos resíduos da área da saúde de origem doméstica dos pacientes diabéticos, e promover ações para reduzir possíveis problemas encontrados. Foi realizada uma pesquisa para identificar as práticas de manejo dos resíduos domésticos dos pacientes diabéticos tipo 1 que recebem análogos de insulina e os respectivos insumos da Secretaria de Saúde do Paraná. Como estudo de caso, foram selecionados aleatoriamente 308 pacientes que responderam a um questionário para avaliar as práticas de descarte e orientação recebida. Para avaliar a abrangência e relevância do tema, foram utilizados o número total de pacientes, a caracterização e quantificação dos diversos materiais fornecidos para o tratamento dos pacientes e as informações dos fabricantes sobre a composição dos materiais. A análise estatística demonstrou que predomina o descarte inadequado de todos os tipos de resíduos. A maior porcentagem, 68%, foi reportada para o descarte das fitas de glicemia capilar usadas. Já as agulhas e lancetas, recebem mais atenção, porém ainda 55% dos usuários descartam inadequadamente. Os que descartam de forma correta, reportam acondicionar os resíduos preferencialmente em garrafa PET. Em relação à orientação, 46% dos pacientes referem ter recebido alguma informação sobre o descarte correto, principalmente das US. É interessante ressaltar a correlação encontrada entre a orientação e o descarte de forma correta. Com base na realidade identificada e no referencial teórico, foi elaborada uma campanha educativa para conscientização e orientação dos pacientes sobre o manejo correto desses resíduos. Conclui-se que há a necessidade de desenvolver mais ações, de forma sistemática, para minimizar os impactos que este tipo de resíduo causa na saúde pública e o meio ambiente. Essas ações devem ser acompanhadas de mudanças na legislação e procedimentos e ações específicas de todos os envolvidos, incluindo pacientes, fabricantes e os setores público e privado. |