Manejo dos resíduos de serviços de saúde em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Recife, Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LIMA, Dannilo Carneiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29589
Resumo: Os resíduos de serviços de saúde são aqueles gerados em hospitais, farmácias, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios, postos de saúde, entre outros. O quantitativo desses volumes produzidos representam uma pequena parcela dos resíduos sólidos do país, cerca de 1% a 3%. Entretanto, as especificidades desses tipos de materiais consentem-se nos riscos que os mesmos podem representar para o meio ambiente, para a saúde dos usuários e aos trabalhadores das unidades. Devido à existência desse risco potencial e a periculosidade desses resíduos, estes necessitam de uma atenção maior e, principalmente, um manejo adequado. Desta forma, torna-se evidente a importância de um plano de gerenciamento para estes materiais como um item relevante a ser executado em estabelecimentos de saúde em geral. O objetivo desta pesquisa foi analisar o manejo dos resíduos de serviço de saúde das UPAs Maria Esther e Solano Trindade. Para tanto, esta investigação pautou-se na legislação federal RDC n°306/2004 da (ANVISA e a Resolução (CONAMA n° 358/2005, nas normas da ABNT, nos pressupostos teóricos de Confortin (2001), Cussiol (2008), dentre outros. Para os procedimentos metodológicos utilizamos as orientações de Gil (2008), tendo em vista que foi uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa. Foram também elaborados um formulário de entrevista estruturada e um roteiro para análise sistemática a serem aplicados em cada unidade de pronto atendimento. As visitas ocorreram no período de outubro a novembro de 2016, onde foram percorridos todos os setores das UPAs, analisando os procedimentos desde a geração dos RSS até o seu destino final. Para a estimativa de produção, utilizou-se o parâmetro de kg/leito/dia nas duas unidades. Dentre os resultados, pode-se destacar que a UPA Maria Esther gera em tordo de 975kg/mês, enquanto a UPA Solano Trindade produz 1.625kg/mês; Somente a unidade Maria Esther possui o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), documento que deve ser elaborado por profissional habilitado, conforme as características do estabelecimento e aprovado em órgão competente, sendo imprescindível para o licenciamento ambiental. Analisando os resultados, pode-se concluir que apesar das falhas encontradas em alguns processos de manejo, os RSS das duas unidades de pronto atendimento são realizados de forma responsável, no qual nota-se, mais precisamente, a procura pela redução dos custos aliado a diminuição dos riscos ao ambiente, como também a preservação da saúde do trabalhador.