Da bíblia para os quadrinhos: o processo de retextualização em Gênesis de Robert Crumb

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Januário, Nícolas Vladimir de Souza lattes
Orientador(a): Ferreira, Fernando Aparecido lattes
Banca de defesa: Mazzola, Renan Belmonte lattes, Manfrim, Aline Maria Pacífico lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Linguística
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/477
Resumo: Considerando a importância de se compreender a diversidade comunicativa nos textos, vemos a investigação e análise do processo de transposição de um gênero textual para outro como uma oportunidade de apurar situações de reescritas, que pode contribuir significativamente para reflexões sobre a prática de leitura, interpretação e produção de textos. Partindo dessa observação, nossa pesquisa tem por objetivo – a partir de uma análise qualitativa e comparativa, perscrutar o processo de retextualização empreendido pelo cartunista norte-americano Robert Crumb em sua história em quadrinhos (HQ) Gênesis, lançada em 2009, a partir do livro do Gênesis da Bíblia Sagrada. Assim, suspeita-se que as estratégias linguísticas, textuais e discursivas do texto-base, aliadas à expressão imagética da HQ, projetam uma nova situação interacional. Como recorte, analisaremos os três primeiros capítulos da HQ, comparando-os com os cinco primeiros do texto-fonte. Esta investigação estará norteada pela perspectiva teórica da Linguística Textual, por meio dos conceitos de texto, gênero textual e retextualização, advindos dos estudos de Koch (2016), Marcuschi (2008), Cavalcante (2014), Bentes (2010), Bakhtin (2011) e Dell’Isola (2007). Considerando a HQ como um texto sincrético, trabalharemos também com os estudos sobre a linguagem dos quadrinhos formulados por autores como Eisner (2010/2013), García (2012) e Ramos (2016).