Análise da imunoexpressão do TGF-β1 e BMP-2 no desenvolvimento craniofacial e femoral de ratos neonatos tratados e não tratados com alendronato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, Juliana de Souza lattes
Orientador(a): Giovanini, Allan Fernando lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2241
Resumo: Pouco sabe-se sobre os efeitos do alendronato durante o desenvolvimento ósseo no período neonatal. Alguns estudos apontam que esse fármaco pode interferir nos fatores de crescimento ósseo, favorecendo o desenvolvimento deste tecido. Nessa perspectiva, o objetivo do presente estudo foi avaliar, através da imunoexpressão do TGF-β1 e BMP-2, os efeitos do alendronato de sódio no desenvolvimento ósseo maxilar e femoral em ratos neonatos. Foram utilizados 60 ratos neonatos, os quais foram alocados aleatoriamente em dois grupos, o controle (C) e o teste (Aln). Os grupos foram divididos em três subgrupos para eutanásia em 2, 7 e 12 dias de vida. No grupo C foi administrado soro fisiológico na dosagem de 1ml/Kg de solução. E o grupo Aln recebeu aplicação de alendronato de sódio, na dosagem de 2,5 mg/Kg de massa corpórea. Após a eutanásia foram realizadas as análises imunohistoquímicas através da expressão de TGF-β1 e BMP-2 e histológica. No palato com 7 dias foi possível observar que na área de palato secundário, todo o grupo que recebeu alendronato apresentou fusão nesta topografia, contudo a área de interface de fusão dos palatos primários permaneceu aberta em ambos os grupos. Além disso, a presença de deposição de matriz óssea foi mais densa quando comparada ao controle. Esses efeitos coincidiram com maior imunoexpressão do TGF-β1 e BMP-2. No 12º dia, tanto o grupo C quanto o Aln, apresentaram fusão do palato secundário. Contudo, embora os palatos primários continuassem abertos, o grupo controle apresentou maior mineralização nesta área anatômica devido a menor expansão endocondral. Já no fêmur no 2º dia houve diferença entre o grupo C e Aln. No grupo C, toda área de cartilagem exibiu positividade ao para o TGF-β1, enquanto a BMP-2 foi positiva ao osso trabecular periférico recentemente produzido. No grupo Aln o TGF-β1 foi expresso em alguns locais de osso trabecular neoformado, perifericamente para a área da medula óssea. O BMP-2, de forma incomum, foi positivo em condrócitos proliferativos e hipertrópicos. No 12º dia, as características imunohistoquímica, bem como características histológicas do grupo C, foram semelhantes ao grupo C com 2 dias. Diferentemente, todas as camadas de condrócitos, exibiram positivamente a BMP-2 em espécimes que receberam alendronato promovendo uma deposição endocondral atípica e irregular, minimizando a expansão condroblástica. O osso neoformado também mostrou ser diferente aos 12 dias no grupo Aln. Dentro dos limites do presente estudo, foi possível concluir que: No palato o alendronato acelerou apenas o fechamento do palato secundário, enquanto artrasou a mineralização entre os palatos primários. Na área femoral, o alendronato produziu formação de osso atípico no interior da cartilagem seriada, incitando que este fármaco pode comprometer a zona de crescimento dos ossos longos.