Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Robson Fernando de Pasquale e
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Orientador(a): |
Costa-Casagrande, Thaís Andrade
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2567
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Resumo: |
No Brasil o tumor de mama é o tumor mais frequente em cadelas. A cirurgia é o tratamento inicial de eleição para a grande maioria dos casos. A avaliação histopatológica e sua interpretação são extremamente necessárias para se obter um prognóstico e ajudar o clínico a decidir ou não sobre tratamentos adjuvantes bem como de como acompanhar este paciente. Em tumores de mama em seres humanos é de extrema e fundamental importância a avaliação imunoistoquímica através de marcadores para obte-se mais informações prognósticas e ajudar a decidir por terapias específicas para certos tipos de tumores. Dentro da medicina veterinária pouco se sabe sobre marcadores e fatores prognósticos em tumores de mama. O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF) é o fator mais predominante e mais potente no processo da angiogênese, estimulando o crescimento de células endoteliais e a sobrevivência dos vasos. O Fator de Crescimento Transformante – β (TGF-β) é mais conhecido por contribuir no controle, proliferação, diferenciação celular, principalmente como fator anti-proliferativo em células epiteliais normais e em estágios iniciais da oncogênese, porém também possui efeitos de promoção e de angiogênese tumoral. O Receptor da Proteína Óssea Morfogenética tipo 1B (BMPR1B) também faz parte da grande família dos TGF-β e está envolvido na promoção e na inibição do desenvolvimento do câncer. No presente trabalho estes marcadores foram utilizados com o objetivo de relacionar lesões neoplásicas mamárias benignas, malignas de baixo/intermediário grau e em lesões de alto grau com a quantificação da expressão imunoistoquímica de VEGF, TGF-β1 e BMPR1B aos dados de sobrevida e metástase de cada um dos pacientes. Separou-se estas neoplasias em três distintos grupos; Grupo 1 - Adenoma Simples (AS), Grupo 2- Adenocarcinoma Simples (AC) de baixa e intermediária graduação (I e II) e o Grupo 3- Adenocarcinoma Simples grau III ou indiferenciados com invasão cutâneo e metástase, com diagnóstico clínico de carcinoma inflamatório. Os resultados obtidos demonstram que para o VEGF não houve nenhuma correlação, sendo expresso de uma maneira ampla nos três grupos, a BMPR1B foi um dos marcadores que se obteve maior escore de negatividade em sua expressão tanto em amostras do grupo 1, 2 e 3. O TGF-β1 apresentou nas análises estatísticas correlação com o grau de malignidade entre o grupo 1 e o grupo 3 (p=0,038). Nenhum dos três marcadores apresentou associação com o tempo de sobrevida e recorrência dos tumores, pela análise da construção da curva de Kaplan-Meier e teste de log rank. Os dados obtidos em nosso estudo sugerem que entre as avaliações dos marcadores VEGF, TGF-β1 e BMPR1B avaliando-se suas expressões nas amostras de tumores de mamas por exame de imunoistoquímica o TGF-β1 foi o único que pode servir de parâmetro de malignidade entre os tumores de mamas em cadelas. |