Estratégia de internacionalização de uma cooperativa do agronegócio: o caso Frimesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Maróstica, Magali lattes
Orientador(a): Balbinot, Zandra lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2855
Resumo: O presente estudo contribui para mostrar a aplicabilidade das escolas de internacionalização ao processo de uma forma organizacional ainda pouco estudada, qual seja, uma cooperativa. Nesse sentido, essa dissertação, de caráter exploratório, em forma de estudo de caso, teve como objetivo estudar as estratégias de internacionalização da Frimesa, uma cooperativa do agronegócio do Paraná, e verificar qual a relação entre as abordagens de internacionalização existentes na literatura e sua aplicação, in loco, por uma organização tipo cooperativa. Para tanto, foram estudadas as diferentes correntes teóricas que discutem o tema da internacionalização. Igualmente, o foco estratégico por trás da utilização dos modelos de internacionalização e sua adequabilidade a uma forma organizacional distinta das revistas pela literatura – a cooperativa – fizeram parte das preocupações do presente estudo. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gerentes e diretores da cooperativa Frimesa onde buscou-se compreender o processo de internacionalização da organização. A fim de aumentar a validade e confiabilidade do processo qualitativo, procurou-se utilizar diferentes fontes de dados. Além de várias entrevistas com diferentes pessoas, diversas pesquisas documentais, dentro e fora da empresa, foram realizadas. Ao avaliar a Frimesa em relação às diferentes escolas presentes na literatura, a estratégia de internacionalização da Frimesa identificou-se mais à escola comportamental tradicional, do que à escola comportamental moderna que discute as networks. Trata-se de um resultado importante visto que a Frimesa é uma cooperativa, que possui como princípio essencial a inter-cooperação. Nesse sentido, a formação de networks deveria ocorrer naturalmente entre as cooperativas, alavancando o processo de internacionalização das mesmas. Contudo, isso não foi observado na Frimesa. Por outro lado, as abordagens econômicas puderam explicar uma parte da internacionalização da empresa através do paradigma eclético e da teoria de internalização. Em um primeiro momento, a internalização, através da verticalização de suas atividades, é estratégica para a Frimesa, representando sua fonte de vantagem competitiva internacional. Da mesma forma, a localização da empresa e sua “clusterização” pode ser identificada como outra fonte de vantagem, ajudando na obtenção de um custo final do produto competitivo internacionalmente.