Elaboração de diretrizes para criação de um selo ambiental para roteiros ecoturísticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Prochnow, Waldir Egenolf lattes
Orientador(a): Vasconcelos, Eliane Carvalho de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2343
Resumo: A partir do ambiente natural (água, solo, ar, fauna e flora), a sociedade foi produzindo inúmeras formas de ser e estar no mundo e o ecoturismo, entendido como um conjunto de atividades capazes de satisfazer as aspirações mais diversas, incitam os indivíduos (ecoturistas) desta sociedade a deslocar-se do seu universo cotidiano para estes ambientes, constituindo-se numa das possibilidades de estar no mundo, neste meio ambiente. A atividade do ecoturismo, identificada como intermediadora, organizadora e promotora entre oferta de patrimônios naturais e a demanda destas aspirações dos ecoturistas, passa pelo reconhecimento de que o meio ambiente constitui-se em condição indispensável à sua existência e desenvolvimento, mas que pela fragilidade do patrimônio natural, onde algumas explorações intensivas – o próprio ecoturismo incluído – o alteram de forma irreversível. Constata-se que esta atividade depende da qualidade e da proteção destes patrimônios naturais, sendo necessário considerar sua utilização para o desenvolvimento socioeconômico das regiões com esses atrativos. A partir do estudo das diversas iniciativas no mundo de certificação neste segmento (operadoras ecoturísticas) e por meio de um sistema de gestão ambiental, elaboraram-se doze diretrizes, categorizadas como estratégias para a inserção competitiva destas empresas no contexto do mercado. O estabelecimento destas diretrizes elaboradas deve ser efetuado voltado para seus produtos (pacotes ou roteiros em/para ambientes naturais), sendo que a sistemática de certificação segue o método típico das empresas. As diretrizes deste sistema de gestão, composto por política ambiental, responsabilidades e recursos, mecanismos de revisão, monitoramento e melhoria contínua, entre outros, são aplicados na administração das operadoras e nas etapas de planejamento, comercialização e operação dos roteiros ecoturísticos. A discussão discorreu sobre a efetividade destas diretrizes, particularizando e elencando as respectivas etapas aplicáveis aos produtos das operadoras (os roteiros ecoturísticos). Isto, a fim de atingir a meta da certificação, ao menor custo, de forma permanente e para que possam configurarse na estratégia mais indicada e passível de melhores resultados, significando uma equiparação da gestão ambiental das operadoras brasileiras àquelas reconhecidas mundialmente. Este trabalho concluiu que há a inexistência e conseqüente necessidade de utilizar estas diretrizes e procedimentos padronizados como forma de certificar os roteiros ecoturísticos, planejados, comercializados e operados por operadores ecoturísticos. A utilização destas diretrizes, por meio de um selo verde, considera esta identidade “verde” como premissa para a condução racional da ocupação territorial, proteção da atratividade e originalidade dos patrimônios naturais e qualidade dos serviços turísticos, fatores de promoção do turismo sustentável.