Grau de incapacidade física e percepção de qualidade de vida de idosos portadores de hanseníase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ramos, Mariana Pereira lattes
Orientador(a): Santos, Branca Maria de Oliveira lattes
Banca de defesa: Figueiredo, Glória Lúcia Alves lattes, Oliveira, Fabrício Borges lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/950
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o grau de incapacidade física e a percepção de qualidade de vida de idosos portadores de hanseníase de uma Casa de Saúde (CS) do interior de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo transversal, que avaliou 50 portadores de hanseníase, com 60 anos ou mais, que já fizeram o tratamento completo da doença e foram curados. Destes, 54,0% eram do sexo feminino e a faixa etária variou de 60 a 90 anos, observando uma maior frequência na faixa de 70 a 79 anos (58,0%). Em relação ao grau de incapacidade física, 54,0% foram classificados com grau II, 34,0% com grau I e 12,0% com grau zero. As áreas corporais com maior grau de comprometimento foram os pés (44,0%), as mãos (40,0%) e, por último, os olhos (32,0%). Os principais acometimentos físicos apresentados foram opacidade corneana e catarata nos olhos (38,0%), comprometimento do nervo ulnar nos membros superiores (64,0%) e diminuição ou perda de sensibilidade nos pés (84,0%). A maioria dos participantes considerou a percepção de qualidade de vida como necessita melhorar ou regular, em ambos os questionários aplicados, WHOQOL BREF (52,0%) e WHOQOL OLD (78,0%). Os aspectos mais comprometidos em relação aos domínios e facetas dos questionários sobre qualidade de vida foram a intimidade, a participação social e o físico. A faceta morte e morrer e o domínio relações sociais apresentaram os melhores resultados, sendo que a maioria dos idosos (64,0%) considerou como bons e muito bons os aspectos avaliados pela faceta morte e morrer e 54,0% consideraram como bons os aspectos avaliados pelo domínio relações sociais. Diante dos resultados apresentados, faz-se necessário envolver os idosos portadores de hanseníase, juntamente com seus familiares e profissionais da Casa de Saúde na busca por ações efetivas para a promoção da saúde e melhoria de suas condições de vida. O trabalho efetivo da atenção básica na busca ativa ao portador de hanseníase e seus comunicantes são de fundamental importância na prevenção da incapacidade física e na manutenção da qualidade de vida e saúde do portador de hanseníase. Palavras-chave: Hanseníase; Promoção de saúde; Incapacidade física; Qualidade de vida.