Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Brício Marcelino da
 |
Orientador(a): |
Maranho, Leila Teresinha
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2528
|
Resumo: |
O petróleo é a principal fonte de energia da atualidade e é também o causador de diversos problemas ambientais. Por isso, há a necessidade do desenvolvimento de estratégias de combate à contaminação ocasionada pela utilização diária, bem como às provenientes dos acidentes e às decorrentes das operações de extração do petróleo. Com o objetivo de auxiliar no aprimoramento de estratégias biológicas de combate à contaminação por petróleo foi feita a prospecção, isolamento e identificação de bactérias associadas à rizosfera de Sporobolus virginicus (L.) Kunth coletadas em ambientes sujeitos à contaminação com petróleo. Foram coletadas seis amostras (raiz e solo rizosférico) de quatro pontos do litoral norte do estado do Rio de Janeiro, Brasil, totalizando 24 amostras. A extração dos micro-organismos resultou no isolamento de 46 morfotipos. Aqueles em que as unidades formadoras de colônias (UFCs) foram observados em mais de 2,5% (n=336) do total de placas foram selecionados para identificação. Quinze morfotipos foram caracterizados por meio de Coloração de Gram, sendo que 12 são Gram-positivos e três Gram-negativos. A identificação por meio de sequenciamento genômico revelou que são bactérias pertencentes a quatro famílias: Bacillaceae (73,7%), Staphylococcaceae (6,7%), Xanthomonadaceae (6,7%) e Enterobacteriaceae (13,4%). Exiguobacterium sp., Staphylococcus sp., Pantoea sp., Stenotrophomonas sp. e Serratia sp. tiveram sua eficiência de degradação (ED) de petróleo (4% v/v) medidas, por até 96 horas. Foram monitorados o pH, a condutividade elétrica e a concentração de oxigênio dissolvido. A concentração celular foi estimada por absorbância e o aumento de biomassa por gravimetria. Nos intervalos de tempo de maior concentração celular foram coletadas amostras para avaliar a eficiência da degradação de petróleo por cromatografia em fase gasosa com detector por ionização de chama (CG-FID). Os resultados sugerem que houve degradação do petróleo bruto promovido pelas bactérias Exiguobacterium sp., Staphylococcus sp., Pantoea sp., Stenotrophomonas sp. e Serratia sp. Nos cromatogramas, foram observadas reduções na área de alguns picos em diferentes tempos de retenção (TR). A maior redução medida foi para Stenotrophomonas sp., no TR de 5,092 min (73,12%) e a menor para Exiguobacterium sp., no TR de 19,262 min (6,80%). Esses resultados ampliam o conhecimento sobre o emprego da comunidade microbiana para biodegradação de petróleo e petroderivados, o que pode possibilitar, aos gestores ambientais, a diversificação das estratégias que podem ser aplicadas em técnicas de recuperação de áreas contaminadas, particularmente, em ambientes costeiros. |