Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Betânia Eneida de Morais
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Orientador(a): |
Cano, Maria Aparecida Tedeschi
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Banca de defesa: |
Santos, Branca Maria de Oliveira
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Silva, Maria Angélica Iossi da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/624
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Resumo: |
A adolescência é um período de desenvolvimento humano marcado por transformações psicoemocionais e biológicas. A mudança do comportamento sexual, que se inicia de forma cada vez mais precoce, pode desencadear uma serie de efeitos indesejáveis, desde uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis até uma gravidez precoce. O crescente interesse dos pesquisadores pela gravidez na adolescência tem raízes em questões sociais, biológicas, familiares, emocionais e econômicas que podem atingir isoladamente a adolescente, ou toda a sociedade em que ela está inserida. Apesar das modificações que uma gestação pode ocasionar na vida de uma adolescente, e entre elas o abandono dos estudos, alguns fatores podem contribuir para que ela consiga continuá-los, chegando até a uma universidade. O objetivo deste estudo foi conhecer como universitárias que foram mães adolescentes conseguiram continuar seus estudos, associando as relações pessoais, socioeconômicas e familiares. Tratou-se de um estudo retrospectivo, descritivo, realizado via Internet, através de um convite para as universitárias da Universidade de Franca, que foram mães adolescentes. O convite foi inserido na Plataforma de Comunicação da Universidade na área de alunos, e as entrevistadas receberam um login de acesso ao questionário, garantindo o sigilo e o anonimato através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A captação dos dados foi realizada pelo software Survey Monkey, desenvolvido para facilitar diversas ações on-line de maneira segura sem identificar os entrevistados. Participaram 171 universitárias. Observou-se que a renda familiar está associada a um melhor nível social e econômico, quando comparado às camadas sociais menos favorecidas. Em relação ao apoio para que continuasse estudando, a maioria indicou o dos seus pais como o mais importante, representando 55% das respostas, seguidas de 40,6% das que afirmaram ser o pai de seu filho, e 27,5%, a família do pai do seu filho, mas o aspecto mais relevante foi a afirmação em 71,9% das respostas de que elas continuaram os estudos por vontade própria. Para a colaboração no cuidado ao recém-nascido, 81,3% das universitárias indicaram a ajuda de sua mãe, ou seja, a avó da criança, em segundo lugar 18,7% delas contou com a ajuda do pai de seu filho. Concluímos que os resultados demonstraram que ocorreu ligação entre os fatores socioeconômicos, pessoais e familiares para a continuidade dos estudos. E que o fator pessoal, como a vontade própria foi o mais decisivo para as universitárias. |