Escolas promotoras de saúde na América Latina: uma revisão integrativa da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Faria, Flávia Amélia Costa lattes
Orientador(a): Silva, Rosalina Carvalho da lattes
Banca de defesa: Silva, Marta Angélica Iossi lattes, Neiva, Cassiano Merussi lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/554
Resumo: A modernização do conceito de saúde culminou com a proposta de Políticas Públicas Saudáveis, na qual um dos pontos mais importantes é a Iniciativa de Cidades Saudáveis, onde o governo e a sociedade civil desenvolvem projetos que contemplem os cidadãos que habitam as comunidades, por meio de ações em seus diferentes locais, inclusive nas escolas. Estas ações contribuem para a construção de ambientes favoráveis à saúde. É nessa concepção que se constrói o conceito de Escolas Promotoras de Saúde – um espaço saudável que valorize a convivência entre os estudantes, familiares e a comunidade, bem como suas habilidades para a vida. A Escola Promotora de Saúde pode ser considerada uma estratégia fundamental para a implantação da cidade saudável, sob a ótica da inclusão e da participação, pois pode protagonizar a ação de mudança do quadro desfavorável das condições de vida da população. OBJETIVOS: Realizar uma revisão integrativa da literatura que resulte no relato de experiências das Escolas Promotoras de Saúde latino-americanas e caribenhas; identificar as concepções de promoção de saúde e Escolas Promotoras de Saúde, bem como as ações relativas à promoção de saúde presentes nestes artigos. MÉTODOS: Foi feita uma revisão integrativa da literatura, utilizando-se a base de dados LILACS. Para a busca dos artigos, foram propostas duas estratégias, A e B, de onde foram recuperados mais de mil abstracts relativos ao tema e dos quais apenas oito artigos constituíram a amostra bibliográfica final. RESULTADOS: Os artigos da amostra bibliográfica responderam aos nossos critérios de inclusão e aos nossos objetivos, no entanto, demonstraram que há ainda uma marcante característica higienista nas propostas de saúde para as escolas, que limitam as ações de promoção de saúde e dificultam a expansão da Escola Promotora de Saúde. CONCLUSÃO: As Escolas Promotoras de Saúde podem ser consideradas uma opção de melhora da qualidade de vida de uma comunidade, uma vez que propõem projetos e ações que favoreçam a população escolar e seu entorno. Se bem executadas, as ações devem ser compartilhadas com os países da Rede Latino-Americana de Escolas Promotoras de Saúde e serão responsáveis pela formação de cidadãos críticos e conscientes de suas habilidades pessoais.