Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Tatiana Barbosa de
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Orientador(a): |
Abriata, Vera Lucia Rodella
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Banca de defesa: |
Miyazaki, Tieko Yamaguchi
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Rodrigues, Marília Giselda |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Linguística
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/714
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Resumo: |
Com base na teoria semiótica francesa, que procura descrever e explicar o que “o texto diz e como ele faz para dizer o que diz”, esta pesquisa analisa o filme O Palhaço, dirigido e estrelado por Selton Mello. O filme narra o conflito interno de Benjamin que se inicia em um circo mambembe durante a década de 1970. Os estados de alma de insatisfação do ator Benjamim, um palhaço que ri por fora e chora por dentro, passa a afetar todos que estão a sua volta. Assim, ao ser questionado por seu pai Valdemar sobre qual o seu papel no mundo, o ator decide abandonar o circo a fim de buscar sua verdadeira identidade. Nosso objetivo é observar a construção do ator Benjamin, especialmente em sua relação com o pai Valdemar, observando não apenas seus papéis actanciais e temáticos, mas também seus papéis patêmicos. Para tanto, serão observadas as transformações que Benjamin sofre ao longo da narrativa, como sujeito pragmático, cognitivo e passional, com base em elementos da semiótica narrativa e da semiótica das paixões. Como o texto, objeto de análise, é sincrético, procuramos analisar também algumas relações entre elementos do plano de expressão e do plano de conteúdo do texto. Apoiamo-nos nos trabalhos de Greimas e Courtés (2012), de Bertrand (2003), Greimas e Fontanille (1993), como nos de seus estudiosos, especialmente Barros (2002; 2011) e Fiorin (2008). A pesquisa possibilitou-nos observar a construção da identidade do ator Benjamin, levando-nos a apreender não somente o modo de ser do sujeito, sua relação com os espaços em que se projeta, seus estados de alma por meio da estruturação interna do texto, mas também os valores que o enunciador manipula no texto enunciado, de acordo com os pressupostos da teoria semiótica. |