Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Márcio Ramos de
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Orientador(a): |
Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/891
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Resumo: |
Ao longo dos anos, vem se discutindo a questão da inclusão social, escolar e profissional da pessoa com deficiência visual. Este estudo tem como objetivo geral investigar os modos como três estudantes de graduação, com deficiência visual, atribuem, narrativamente, sentido à cargos de liderança em suas vidas. Como metodologia da construção das fontes, utilizamos as entrevistas episódicas propostas por Flick (1992) e o diário de campo do pesquisador (Lewgoy e Arruda, 2004). Participaram da pesquisa três pessoas cegas, estudantes universitários, entre 28 e 31 anos de idade. A investigação considerou princípios e métodos da pesquisa (auto)biográfica em Educação (Delory-Momberger 2014; Passeggi 2010, 2011 e 2016); estudos sobre a liderança (Chiavenato 2005; Hunter 2006; Maxwell 2014) e princípios da educação inclusiva, referentes à pessoa com deficiência visual (Amiralian 1997 e 2000; Carvalho 2004; Herculano 2004). As narrativas dos participantes possibilitaram organizar as análises em três categorias temáticas: “líder de mim mesmo”, “liderança servidora” e “qualificação como estratégia para oportunidades”. Essas categorias levaram ao entendimento do sentimento de (des)valorização profissional, por parte dos participantes, ao recordarem suas experiências no mundo do trabalho. As análises das narrativas revelam que na liderança servidora as pessoas cegas valorizam cinco elementos principais: a empatia; o diálogo; a cooperação; a valorização das diferenças e o trabalho realizado em equipe. Os resultados das análises permitem ressaltar a importância de ouvir pessoas cegas, que chegaram ao ensino superior, para examinar suas expectativas sobre a liderança de pessoas com deficiência visual e os sentidos que atribuem aos cargos de líderes, de maneira a aprofundar investigações e reflexões sobre seus direitos no âmbito do trabalho e emprego, com base no que vivenciaram e no que dizem sobre suas reais perspectivas. |