Incidência de obesidade e sua relação com sedentarismo em frequentadores de clubes recreativos da cidade de Franca

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Souza, Daniel Gottardo de
• Orientador(a): Neiva, Cassiano Merussi
• Banca de defesa: Quemelo, Paulo Roberto Veiga , Pessoa Filho, Dalton Muller
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade de Franca
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
• Departamento: Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Obesidade; Sedentarismo; Atividade física
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/640

Nas últimas três décadas, um grande número de pesquisas vem sendo realizadas com o objetivo de investigar questões relativas à obesidade: se é ou não uma doença, quais são as suas possíveis causas, o porque do seu crescimento, como preveni-la, qual a melhor maneira para medi-la e classificá·-la, bem como que conseqüências pode trazer. Isto tudo, porque a obesidade é considerada, atualmente, um problema de saúde pública mundial, principalmente nos países industrializados. As comorbidades associadas à obesidade são graves, quer do ponto de vista psicossocial (ex: estigmatização social; perturbações emocionais), quer do ponto de vista biológico com diversos problemas metabólicos e osteoarticulares, entre outros. O aumento na prevalência da obesidade tem sido explicado por fatores como sedentarismo e mudanças nos padrões de consumo alimentar, por exemplo, maior ingestão de alimentos de alta densidade energética. O presente estudo teve como objetivo investigar a incidência da obesidade e sua relação com o sedentarismo em freqüentadores de clubes recreativos da cidade de Franca-SP. Participaram do estudo 64 indivíduos com idade entre 20 e 50 anos (35,3 ± 9,7), freqüentadores de clube de lazer da região de Franca-SP. Esses, responderam à um Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - versão 8) e também foram submetidos a uma avaliação antropomética. Nesta, foram coletados os valores do peso (kg) e altura (m) e calculado o Índice de Massa Corpórea (IMC). Os indivíduos foram divididos em 2 diferentes grupos: grupo ativo (GA) e grupo sedentário (GS). O GA apresentou valores de IMC menores significamente em relação ao GS. Para os valores de atividade física semanal, o GA apresentou valores significamente maior em relação ao GS. Conclui-se que os indivíduos fisicamente ativos apresentam um nível de obesidade e incidência de doenças cardiovasculares e metabólicas menores em relação aos indivíduos sedentários.