Correlação entre obesidade, aptidão cardiorrespiratória e fatores comportamentais em escolares da rede estadual do município de Franca-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Navas, Ana Paula lattes
Orientador(a): Neiva, Cassiano Merussi lattes
Banca de defesa: Monteiro, Henrique Luiz lattes, Tonello, Maria Georgina Marques lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/639
Resumo: O considerável aumento da prevalência de obesidade, bem como de suas doenças correlatas como cardiopatias, hipertensão e diabetes deve-se em grande parte à duas variáveis de natureza comportamental: baixos níveis de atividade física regular e comportamentos sedentários. O presente estudo buscou identificar a correlação da obesidade com o nível de atividade física regular e hábitos sedentários em escolares de 11 e 12 anos do município de Franca –SP. Participaram da pesquisa 77 escolares de três escolas da Rede Estadual de Ensino. Foram utilizados como indicadores de adiposidade corporal o Índice de Massa Corporal, Percentual de Gordura e Relação Cintura Quadril. O nível de atividade física regular bem como os hábitos sedentários foram estimados pela aptidão cardiorrespiratória avaliada através do Teste de Cooper e questionário. A relação entre as variáveis foi verificada através do coeficiente de correlação de Pearson. O percentual encontrado de escolares que se classificaram acima do padrão de normalidade foi de 10,4%, 7,8% e 22,1% segundo o IMC, Percentual de Gordura e RCQ respectivamente. Com relação à aptidão cardiorrespiratória, 62,3% dos escolares se enquadraram na categoria “Fraca”. Dos três indicadores de adiposidade corporal utilizados no estudo, dois apresentaram correlação negativa com o nível de aptidão física: IMC e Percentual de Gordura. A correlação observada com a RCQ não foi significativa. A correlação encontrada entre a aptidão cardiorrespiratória e obesidade confirmam a hipótese de que o excesso de peso apresenta relação inversa com o nível de aptidão cardiorrespiratória. Este fato pode ser explicado porque crianças com excesso de peso despendem maior quantidade de energia e maior esforço para a locomoção de seus corpos que se encontram fora do padrão de normalidade, se comparado a seus pares não obesos.