Violência escolar e gestão na rede pública estadual de São Paulo: análise de uma escola técnica em esportes

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Santos, Vitor Claudio dos
• Orientador(a): Gimenez, Roberto
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Educação
• Departamento: Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Escola pública; Administração da educação escolar; Violência na escola
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/321

O objetivo do presente trabalho foi analisar como a gestão de uma Escola Técnica Estadual em Esportes enfrenta a violência no contexto escolar. Para tanto, estabeleceu-se como objetivos específicos, contextualizar a violência, caracterizar a gestão escolar e analisar a gestão frente a violência na escola. Foi realizado um estudo de caráter qualitativo desenvolvido por meio de análise de documentos da escola, tal como o Plano Plurianual de Gestão (PPG) e o regimento e, também, da aplicação de entrevistas semiestruturadas, buscando identificar as percepções da equipe gestora quanto às práticas de violência no cotidiano escolar. Os dados encontrados foram analisados à luz, principalmente, de autores como Abramovay (2002), Blaya (2002), Charlot (2002), Debarbieux (2001). Os resultados desta pesquisa corroboram a literatura, no que diz respeito à identificação da violência como um fenômeno cultural e que abrange várias esferas da sociedade ultrapassando os muros da escola. Os dados também possibilitam inferir que a ação coletiva e participativa da gestão é fator preponderante para o enfrentamento da violência e caracterizam uma gestão democrática que envolve os diferentes atores no processo, incluindo a família e a comunidade. Porém nossa pesquisa traz algo inusitado, que não havíamos detectado em outros trabalhos consultados que é a coerência da fala dos gestores entrevistados com os dizeres do PPG.