A inovação tecnológica, a apropriabilidade e a estrutura legal do sistema setorial farmacêutico do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Strozzi, Vitor Hugo lattes
Orientador(a): Nogueira, Eloy Eros da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2906
Resumo: A indústria farmacêutica é uma das mais inovadoras dentre distintos segmentos. Desde o final do século XIX, quando começou o desenvolvimento de fármacos químicos, ela se dedica a invenção de novos produtos. É uma indústria que transita entre vários setores e cujas pesquisas gotejam sobre eles, provocando mudanças e debates. Os objetivos perseguidos nesse trabalho procuram analisar como as alterações da legislação, como leis, portarias, normas e outras, ancoram e ampliam as atividades de pesquisa e inovação e contribuem para a capacidade de sobrevivência em longo prazo das empresas do setor farmacêutico. Busca-se analisar como o conjunto legal do Sistema de Inovação da indústria farmacêutica brasileira influencia na trajetória da inovação - pesquisa e desenvolvimento de fármacos inovadores- no período de 1996 a 2007. Fazem parte da estrutura teórica necessária para dar sustentação ao trabalho, conceitos sobre inovação e sistema setorial da informação e à apropriabilidade. A metodologia utilizada foi baseada na “grounded theory” com entrevistas e conversas desestruturadas - pesquisa qualitativa descritivo-exploratória com intencionalidade - que ajudaram a formatar o trabalho; os dados fundamentam-se em fontes primárias e secundárias. O estudo conclui que existe sistema setorial da inovação em formação e propõe um esboço do mesmo, bem como encontra passos da trajetória da inovação no período estudado. Confirma que o maior crescimento da inovação deu-se no campo da cópia legal e que existem poucos avanços na invenção. Verifica que a apropriabilidade tem se concentrado mais em fatores como confidencialidade e “lead time” do que em patentes. Verifica que não há estrutura no sistema setorial focada na inovação radical e, principalmente, constata o uso da estrutura regulatória para criar dificuldades para a inovação radical no Brasil.