Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Simões, Marinês Rigo
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Orientador(a): |
Zielak, João Cesar
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2075
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Resumo: |
Entre os fatores que levam à perda de implantes dentários estão aqueles relacionados ao trauma cirúrgico. Durante a perfuração do osso e instalação do implante dental, pode ocorrer elevação da temperatura do tecido ósseo peri-implantar. A necrose tecidual induzida pelo calor compromete a capacidade óssea de cicatrização e osseointegração. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação da temperatura durante a perfuração de osso sintético, a partir do uso de fresas coletoras retas para implante com desenho modificado. Sete novas fresas teste (T) de diâmetros variados foram comparadas com fresas controle (C) já existentes no mercado, a partir da mensuração da temperatura por termopar. Foi utilizado um corpo de prova de poliuretano em bloco, simulador de osso tipo I. As perfurações foram realizadas a 780 rpm e torque de 55 N.cm, sem irrigação e velocidade de carga constante de 2 kg, até a profundidade de 13 mm, com equipamento cirúrgico acoplado em dispositivo desenvolvido unido a máquina de ensaio universal. O termopar foi instalado no bloco de osso sintético a 2,0 mm da extremidade externa do raio de cada fresa. Foram coletadas as temperaturas ao final da perfuração (Tp) e no momento da remoção da fresa (Tr). As partículas obtidas de cada perfuração foram aferidas em balança de precisão (M, massa, em gramas). Os dados coletados referente a Variação de Temperatura de Perfuração (Tp, °C), Variação de Temperatura de Remoção (Tr, °C) e Massa (g) foram registrados em uma planilha no Microsoft Word Excel® para tabulação, submetidos ao teste de Shapiro-Wilk, seguido do teste de Kruskal-Wallis ou Tukey, com p<0,05. Nos resultados as fresas teste apresentaram desempenho similar ao das fresas controle. A Tp não apresentou diferença estatística significativa, já a Tr apresentou diferença significativamente menor nos diâmetros de 2,0 e 3,0 mm. A massa também não apresentou diferença estatística relevante. A diminuição da área de contato da fresa mostrou uma menor variação de temperatura demonstrando uma tendência, porém, estudos complementares deverão ser realizados para que possa ser considerada uma opção de escolha para os cirurgiões |