Ovário-histerectomia em cadelas por celiotomia (“técnica convencional”), miniceliotomia (“técnica do gancho”) ou por videocirurgia (via NOTES vaginal híbrida)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Fernando Wiecheteck lattes
Orientador(a): Brun, Maurício Veloso lattes
Banca de defesa: Nardi, Andrigo Barboza de lattes, Beck, Carlos Afonso de Castro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Medicina de Pequenos Animais
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/685
Resumo: Atualmente vem se buscando na videocirurgia veterinária o desenvolvimento de técnicas operatórias as quais são amplamente utilizadas pelo acesso convencional, como é o caso da ovário-histerectomia (OVH), com o intuito de possibilitar aos pacientes um menor trauma aos tecidos envolvidos e menores alterações fisiológicas, reduzindo complicações geralmente observadas como a dor pós-operatória e procurando minimizar o período de convalescença. A OVH é a técnica cirúrgica mais executada na medicina veterinária para o controle populacional de animais errantes e a para a prevenção de doenças ovarianas e uterinas. Este trabalho teve por objetivo comparar três abordagens cirúrgicas dessa operação em cadelas, sendo duas por cirurgia aberta, celiotomia (“técnica convencional” - G1) e miniceliotomia (“técnica do gancho” - G2,) e uma por videocirurgia (via cirurgia endoscópica por orifícios naturais “NOTES” híbrida - G3), sendo que o cirurgião não possuía experiência com as duas últimas técnicas. Foi considerado o tempo de cirurgia, as complicações trans e pós-operatórias, as dificuldades técnicas, a ocorrência de dor pós-operatória através da utilização de tabela subjetiva, a quantidade de sangramento cirúrgico (g) e alguns parâmetros vitais, tais como frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial (média) invasiva (PAI) e pressão venosa central (PVC). A OVH via NOTES vaginal híbrida foi a técnica com menor escore de desconforto pós-operatório, menor sangramento cirúrgico, porém com maior tempo de execução ao comparar com as modalidade convencional e por miniceliotomia “técnica do gancho”