Indicadores materno-infantis no território do Estado de São Paulo: o entendimento do parto cesáreo para a perspectiva da Promoção da Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Reis, Virgínia Vieitez lattes
Orientador(a): Brunherotti, Marisa Afonso de Andrade lattes
Banca de defesa: Serra, Maysa Venturoso Gongora Buckeridge lattes, Gomez, Carla Cristina Souza lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3757
Resumo: Objetivo: Analisar o parto cesáreo e as variáveis infantis no território do Estado de São Paulo em 2018. Procedimento Metodológico: Estudo ecológico, com coleta de dados secundários a partir de uma análise de dados do DATASUS através do Sistema de Informações sobre gestantes e nascidos vivos. As análises estatísticas foram executadas no software IBM SPSS 20. Aplicou-se o teste de Shapiro Wilk, em caso afirmativo, aplicaram-se métodos da estatística paramétrica, tal como teste t pareado. Em caso negativo, utilizaram-se testes da estatística não paramétrica, como Wilcoxon. As variáveis utilizadas, neste estudo, representam a frequência de ocorrência de um fator. Para a variável Apgar, as categorias são classe ‘00 a 03’, classe ‘04 a 06’ e classe ‘07 a 10’. A variável Robson é, também, categórica, contendo 10 subclasses (1 a 10). Em todas as análises descritivas o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Em 2018, o percentual de nascidos vivos de parto cesáreo foi de 59,2% no estado de São Paulo. Há correlação positiva e forte entre número de recémnascidos por municípios com índice APGAR variando de 00 a 03 no 1° minuto de vida e as mães que receberam a classificação de Robson igual a 10 (R = 0,831; p < 0,0001). A análise de correlação de Spearman mostrou que há uma, maior e positiva, correlação entre as mães classificadas na escala Robson 10 e os recém-nascidos diagnosticados sem anomalia congênita (R = 0,965; p< 0,0001) se comparado ao grupo de recém-nascidos por município que apresentam anomalia congênita (R = 0,807; p < 0,0001). Conclusão: Há um grande desafio para reduzir o índice de cesárea em todo o estado, direcionando ações voltadas para maiores efetividades, contenção das cesarianas desnecessárias e melhor acesso à assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. Palavras-chave: Cesárea. Apgar. Comportamento materno. Parto normal. Prematuridade. Classificação de Robson. Anomalia congênita.