Ninguém nasce racista: o discurso de combate ao racismo no programa Criança Esperança 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Campos, Monahyr Gonçalves lattes
Orientador(a): Di Iório, Patrícia Silvestre Leite lattes
Banca de defesa: Di Iório, Patrícia Silvestre Leite lattes, Oliveira, Rosangela Paulino de lattes, Andrade, Carlos Augusto Baptista de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cruzeiro do Sul
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Liguística
Departamento: Campus Liberdade
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/315
Resumo: Este trabalho, NINGUÉM NASCE RACISTA: O DISCURSO DE COMBATE AO RACISMO NO PROGRAMA CRIANÇA ESPERANÇA - 2016, insere-se no Projeto “Discurso em Cenas”, da Linha de Pesquisa “Texto, Discurso e Ensino: processos de leitura e produção do texto escrito e falado” da Universidade Cruzeiro do Sul. Para realizar este estudo, analisou-se, com base nos conceitos apresentados por Orlandi (2003), contextualização, formação discursiva e formação ideológica; o curta-metragem RACISMO em cena - Ninguém nasce racista. Continue criança. Direção: Chico Gomes & Pedro Mosca. Produção: Rafael Dragaud. Bossa Nova Films. Criança Esperança. Rede Globo-Unesco. 2016. (3:44 min). O objetivo geral deste trabalho é analisar o discurso de combate ao racismo no filme e como objetivos específicos pretende-se analisar as Cenas de Enunciação do filme, mais especificamente a Cenografia e as visadas discursivas do filme, bem como a presença de recursos patêmicos, para averiguar vestígios de emoções no discurso. O curta-metragem foi produzido pela Rede Globo de TV, para o espetáculo e programa Criança Esperança - 2016, evento anual em parceria com a UNICEF, declarando-se como uma obra de combate ao racismo. O presente estudo está baseado na Análise do Discurso Francesa, principalmente no conceito de Cenas da Enunciação, mais detidamente Cenografia, desenvolvido por Maingueneau (2002), ainda nos preceitos de Visadas Discursivas, prioritariamente suas expectativas discursivas, e de Patemização, apresentados por Charaudeau (2004, 2010a, 2010b e 2015). A análise ancorou-se também na percepção de como se dá a presença do negro na mídia e da relação entre Racismo e Discurso, baseados em Silva e Rosemberg (2015). Ao final da análise constatou-se que o vídeo foi elaborado como estratégia de marketing, para a captação e sedução do público; sem consultar os maiores interessados no tema (do racismo), ou seja, a comunidade negra.