Avaliação institucional de organizações de ensino superior: um estudo da abrangência semântica e formal da avaliação de desempenho em um modelo de autoavaliação de uma IFE paranaense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alano, Elsi do Rocio Cardoso lattes
Orientador(a): Matitz, Queila Regina Souza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2965
Resumo: O presente trabalho se insere na área de Avaliação Organizacional do campo de estudos de administração. O objetivo geral deste estudo foi analisar a abrangência semântica e formal da avaliação de desempenho em um modelo de autoavaliação desenvolvido pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O contexto de realização do documento de autovaliação escolhido para o estudo é o atual cenário das políticas legais que estruturam a Educação Superior no Brasil, em particular a partir da regulamentação do SINAES em 2004. Portanto, utilizando-se o Relatório de Avaliação Institucional da CPA da UTFPR, foi realizada uma análise de conteúdo categorial com base em um Modelo Muldidimensional de Avaliação de Conceito e Desempenho. Os resultados da análise de conteúdo proposta nesta investigação revelaram aspectos positivos e negativos a respeito do conteúdo da autoavaliação institucional, com destaque para: (i) várias ações e atividades foram apenas mencionadas no relatório, mas não foram efetivamente avaliadas; (ii) há ênfase no uso de dados quantitativos, possivelmente originários de documentos anteriores à realização do trabalho da CPA (Comissão Própria de Autoavaliação); (iii) a falta de avaliação qualitativa revela a impossibilidade de inferir, a partir dos dados apresentados, o grau de efetividade das ações sob o ponto de vista de múltiplos stakeholders e, no caso da avaliação quantitativa, faltam dados a respeito do grau ou padrão de excelência esperado; (iv) há priorização de uso de dados agregados (conforme solicitação do Sinaes) a presença de múltiplos níveis de avaliação; (v) há presença de múltiplas abordagens teóricas na avaliação dos resultados; ou seja, avaliam-se as saídas (outputs), as entradas (inputs), os processos e, em casos de menor freqüencia, a percepção de algum dos stakeholders.