Capacidade tecnológica e o processo de internacionalização das vinícolas Concha y Toro no Chile e Miolo no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nyegray, João Alfredo Lopes lattes
Orientador(a): Cunha, SIeglinde Kindl lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2990
Resumo: Esta dissertação tem como tema a as possíveis correlações da trajetória de acúmulo de capacidades tecnológicas com o processo de internacionalização. Essa hipotética influência foi estudada no Miolo Wine Group, no Brasil, e na Vinícola Concha y Toro, no Chile. O período de estudo é o período de história das empresas, de 1883 até 2013 para a Concha y Toro, e de 1897 até 2013 para a Miolo. A dissertação parte de estudos empíricos já explorados sobre capacidade tecnológica e internacionalização, e a partir disso percebe a oportunidade teórica e empírica de concatenar dois assuntos contextualizandoos para empresas vinícolas. A relevância do tema deriva da possível contribuição para o fortalecimento de estudos empíricos que buscam explicar o fenômeno da internacionalização de empresas, e as diferenças entre as empresas que produzem o mesmo produto e internacionalizam. Para atingir o objetivo proposto a dissertação discute as teorias da internacionalização e os modelos de aquisição de capacidade tecnológica. A partir da análise das teorias, conceitos e modelos, adapta-se um modelo de aquisição de capacidade tecnológica para o setor de vinhos (adaptado de Figueiredo, 2004), e adota-se o modelo de internacionalização de empresas proposto por Kraus (2006). Ambos os modelos possuem visão evolucionária dos processos analisados. A dissertação analisou os diferentes estágios de internacionalização das vinícolas, o que mostrou que cada estágio fazia necessário uma capacidade tecnológica diferente. A presente dissertação encontrou uma profunda e íntima relação entre o processo de internacionalização e a evolução no acúmulo de capacidades tecnológicas das empresas estudadas. Conclui-se, então, que para empresas do setor vinícola conquistarem mercados internacionais com alto grau de exigência e competitividade, devem engajar-se em esforços modernizadores para a utilização de capacidades tecnológicas como meio para aumentar a qualidade de seus vinhos.