Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Marilene Rivany
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Orientador(a): |
Rocha, Semiramis Melani de Melo
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Banca de defesa: |
Nascimento, Lucila Castanheira
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Zaia, José Eduardo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/543
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Resumo: |
Introdução: Uma proposta de promoção de saúde para uma comunidade deve considerar os determinantes ambientais, sociais e econômicos que se relacionam com a organização da família. A literatura demonstra que apoio social pode contribuir para o fortalecimento das estratégias de enfrentamento das famílias e promoção da saúde. Objetivo: Identificar a relação entre condições de risco socioeconômico e clinico das famílias e os apoios sociais em comunidades atendidas pela estratégia governamental Saúde da Família. Método: Pesquisa de campo, descritiva com abordagem de natureza quantitativa. Local: O instrumento foi aplicado em uma Unidade de Saúde da Família de um município do interior do Estado de Minas Gerais. Amostragem: Optou-se por um delineamento de amostragem aleatória simples, sem reposição, com estratificação para variável risco social e clinico. Participaram59 famílias, sendo 8 baixo risco, 28 médio risco e 23 de alto risco. Todos os membros das famílias que consentiram foram entrevistados totalizando 164 participantes, todos acima de12 anos. Instrumento: Construiu-se um instrumento, com base na revisão de literatura, coma finalidade de apreender a percepção dos membros das famílias sobre apoio social dentro das dimensões apoio instrumental, apoio emocional, apoio religioso e apoio familiar. As famílias foram previamente categorizadas em tipos de risco socioeconômico e clinico, variando em uma escala de risco baixo, médio e alto. Os dados foram submetidos a estatísticas descritivas e comparados por meio do teste Qui-quadrado (x² ), adotando com o nível de significância p . 0,05. Ética em pesquisa: O projeto foi submetido a um Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, obedecendo as normas internacionais e legislação nacional. Resultados e Discussão: As famílias apresentaram 3,25 membros, em média. As condições socioeconômicas e clinicas desfavoráveis apresentaram relação com presença do apoio instrumental (p=0,05), sendo mais percebida em famílias de alto risco. Com relação a percepção do apoio religioso (p=0,215)), emocional (p=0,215) e familiar (p=0,451), não há evidencias de que estes estejam relacionadas ao risco socioeconômico e clinico, o que sugere que diferenças socioeconômicas e riscos clínicos não interferem no valor atribuído a estes apoios. Ha evidencias da relação entre o apoio percebido de amigos e vizinhos (p=0,015) e grau de risco da família. Conclusão: O conhecimento sobre a percepção de apoios sociais utilizado pelas famílias poderá capacitar o profissional de saúde para estabelecer estratégias de enfrentamento das condições de existência de famílias em situações de risco socioeconômico e clinico, condição essencial para a promoção de saúde. Sugere-se investirem estudos com maior número de participantes para possibilitar generalizações e ampliar o conhecimento sobre a diversidade de apoios sociais possíveis para famílias vulneráveis. |