Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Stachon, Henrique Alexandre
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Orientador(a): |
Urban, Cicero de Andrade
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2269
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Resumo: |
OBJETIVO: A cirurgia da mama é classificada como cirurgia limpa com relação ao potencial de contaminação. As taxas de infecção em cirurgias eletivas de mama estão atingindo valores entre 3 e 15%, acima do esperado para operações consideradas limpas e podem estar associadas à manipulação do complexo aréolopapilar e ductos colonizado por micro-organismos. O objetivo deste estudo é investigar a existência de microbiota autóctone na mama, dividindo a mesma em 3 regiões: central (retro-areolar), quadrante medial, e quadrante lateral, e se existe correlação com as variáveis idade, finalidade da cirurgia, localização do tumor, diabetes melitus, quimioterapia neoadjuvante, radioterapia neoadjuvante, índice de massa corpórea (IMC), menopausa e amamentação. MÉTODO: Foram realizadas culturas de fragmentos de tecidos mamários retirados de 49 pacientes submetidas a cirurgias eletivas da mama (reparadora, estética ou oncológica). Foram removidos fragmentos de tecidos da mama, com cerca de 1 centímetro de diâmetro cada fragmento, sendo eles de tecido retroareolar, glandular medial e glandular lateral. Cada fragmento de tecido foi incubado em caldo BHI durante 7 dias a 37°C e nos casos de turvação do meio, resultado de crescimento de micro-organismos, foram realizados semeadura em placa de Petry para cultura e isolamento das cepas e identificação das espécies em leitor automático. RESULTADOS: Houve crescimento de microorganismos em amostras de 10 das 49 pacientes (20,4%) e 11 dos 218 fragmentos amostrados (5%). As espécies encontradas foram: Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus lugdunensis, Staphylococcus hominis, Sphingomonas paucimobilis e Aeromonas salmonicida. CONCLUSÕES: A presença destas bactérias em cerca de 20% delas pode sugerir que as cirurgias mamárias devam ser consideradas como potencialmente contaminadas e isto pode ter implicações para reações adversas às próteses mamárias e também na gênese do linfoma de grandes células associado às próteses. |