Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Anselmi, Karina Furlan
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Orientador(a): |
Urban, Cícero Andrade
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2588
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar o impacto da ressonância magnética da mama (RM) préoperatória nas pacientes com cãncer de mama inicial candidatas a cirurgia oncoplástica. Métodos: Trata-se de estudo prospectivo, com 60 pacientes com diagnóstico de câncer de mama inicial, realizado através do exame clínico, radiológico (mamografia e US) e anátomo-patológico. Todas as pacientes foram submetidas ao exame de RM pré-operatória e foram avaliadas quanto à mudanças de conduta para mastectomia ou melhora no planejamento cirúrgico mantendo a conduta conservadora. Resultados: Das 60 pacientes, foram detectadas 29 (48,3%) de lesões adicionais. Dentre estas, 16 (55%) eram multifocais, 1 (3,4%) era multicêntrica, 5 (17%) eram na mama contralateral e 9 (31%) apresentavam medida tumoral maior do que 10mm na RM quando comparado com os exames de mamografia e US. A RM foi o exame de imagem que mais se aproximou do tamanho tumoral real. Das 60 pacientes que realizaram RM, 12 (20%) foram submetidas a mastectomia e a indicação deste precedimento se deveu ao fato de 10 (83,0%) serem multifocais, 1 (8,3%) ser multicentrica e 3 (25%) apresentarem câncer na mama contralateral na RM. Dentre as 12 mastectomias realizadas, 83% foram indicadas por apresentarem desproporção entre o tamanho da mama e o tamanho tumoral, somados à presença de multifocalidade e/ou multicentricidade e história familiar positiva. Os índices de margem comprometida foram de 5% na população total estudada e 3,4% nas pacientes em que foram detectadas lesão adicional na RM. Conclusão: O estadiamento local com um exame mais acurado como a RM se traduz em melhor planejamento cirúrgico quando associado à OP, com melhor resultados oncológicos e estéticos-funcionais. |